Detalhes.

Um novo dia nascia, um novo dia realmente com cara de novo. Nada grandioso havia mudado, mas quem disse que não são as pequenas mudanças que trazem algo grandioso em si? Ela simplesmente acordou, olhou o céu, tão azul, o sol propagando todo aquele calor, e sorriu. Tomou um banho de ducha, e vestiu uma blusa frouxa, pensou em como a felicidade pode ser algo simples quando queremos. Ser grata ao que tem, e ao que vai ter, porque você tem que acreditar em si, na vida, nas promessas contidas em cada entrelinha dela. Ligou o som ao volume máximo, estava só em casa, era gostoso está só ás vezes, como havia lido em algum lugar uma vez “ás vezes é preciso ficar só, gostar da sua própria companhia”, e ela se sentia assim, dançando, pulando só, e feliz, sem nenhum motivo em especial, ou na verdade, pensando melhor, com vários motivos especiais. Era bom se sentir assim, feliz, grata, livre. Nem todo dia acordamos assim, ás vezes a gente nem quer sair da cama, tudo é tão igual, mas não é você tem que reparar nos detalhes. Um música que te faz bem, uma leitura, um pedaço de chocolate, o vento ao balançar-se na rede, um sorriso, um abraço, um desejo, uma prece. A vida é feita de momentos grandiosos, mas quem disse que pequenos momentos não tem sua grandiosidade? Aquele momento no qual você tem uma revelação do nada, e você sabe que é feliz, que será mais feliz, e quando não for, você vai dá um jeito, porque a graça da vida é essa. Você escuta o som? O som da vida te chamando pra vivê-la. Carpe Diem não é fácil, bonita idéia, difícil na prática. Mas, sempre há aqueles dias que você quer saltar de pára-quedas, ou seja lá qual for o esporte radical que será usado nessa metáfora, e você vai lá e pula. E, era assim que ela se sentia, ela ia pular, ela ia voar.

           Beijo,G.