Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O verdadeiro animal dessa história.


E se te perguntassem onde você mais vê a bondade e a maldade desse nosso mundo? Provavelmente diria que é fácil enxergar bondade na pureza que só os animais e as crianças conseguem ter. Como quando você olha aqueles olhos bobos do seu cachorro e ele te lambe à face na mais pura e simples demonstração de afeto, ou quando seu gato pula no seu notebook ronronando, pedindo que você cuide dele. Quando criamos um “bichinho de estimação” ele não é só isso, ele é família, é como você se preparasse cuidando daquela vidinha tão linda para cuidar de outra maior. Mas se você pensar eles que cuidam de nós, sem pedir nada em troca, ou ok um pouco de ração, por favor, te salvando de diversas formas. Diferente do que tantas pessoas que se dizem humanas fazem por ai, derrubando uns aos outros por tão pouco, sucumbindo ao egoísmo, enquanto os então animais irracionais só brincam, comem, dormem, amam. E daí que a teoria evolucionista diz que evoluímos dos macacos? Não acredito nisso, o ser humano está longe de ser o mais evoluído nessa cadeia. Talvez eles até sejam uma raça superior que tenha vindo à tarefa de cuidar das pessoas, talvez sejam anjos. Por que não? Têm dias nos quais você está tão cansado de tudo e seu cachorro apenas sorri para você, e seu gato se alisa e ronrona. Enquanto o então ser humano mata e morre pouco a pouco destruindo uns aos outros, e ainda arranjando tempo de se vingar nos então irracionais animais. Destrói bicho, destrói mata, destrói a natureza do mundo e a de cada um, em prol do poder, e este por fim é o vazio do buraco da destruição que ele criou. Quem é o animal irracional? Quem? Irracional é você que destrói “pouco” em nome do seu “muito”, a sua verdade é destruidora em um mundo já cansado de tanta destruição. 

                                             Beijo, G. 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Mil motivos para você assistir The Lizzie Bennet Diaries.

   Hey, everyone! Como vocês devem saber (ou não), eu sou muito fã da linda Jane Austen. <33 E meu livro favorito é Pride and Prejudice. Sim, Orgulho e Preconceito é o meu favorito, que surpresa! K E não me canso do livro e das suas versões cinematográficas, inclusive eu recomendo, a versão de 2005 em especial pois é a minha favorita. (Sim, a mais recente, surpreendentemente ou não, pois: Matthew MacFadyen. OPS) Mas recentemente, graças a minha linda universidade, descobri: The Lizzie Bennet Diaries!!! <333 (relevem a empolgação, acabei os vídeos agora e estou sofrendo)
   Sim, é uma série em formato de vídeos no youtube, eles variam entre 4 à 8 minutos. E quem diria que uma serie no Youtube ia me prender tanto? A série é uma versão moderna de Orgulho e Preconceito, e nesta Lizzie conta os recentes acontecimentos da sua vida através de vídeos no youtube, o que torna tudo muito real. Chega uma hora que você chegar a pensar que os personagens realmente existem e tudo é real, embora infelizmente não seja. Mas não fiquem achando que é algo sem graça onde só a Lizzie conta as coisas, todos que fazem parte da sua vida acabam aparecendo no vídeo, começando com suas irmãs e a melhor amiga. Outro ponto alto é o suspense que causam em você até o lindo do Darcy aparecer.
   A série é divertida, mas não é só isso, ao passar dos episódios ela passa a emocionar e causa um ansiedade em saber o que vai acontecer, ela realmente vicia, basta que você assista alguns episódios. Eu mesma terminei em uns três dias e já estou com saudade. A série é muito bem adaptada da obra original, claro que com as modificações necessárias para tornar tudo mais atual, mas tanto os personagens como o enredo refletem a ideia central da obra. Sem falar que é muito divertida, emocionante, linda, Darcy...e ops, isso não é um adjetivo, né? Mas deveria ser, por exemplo: Você é tão Darcy. rs
  Enfim, parei! Estou tentando manter o auto controle mas né...Assistam! É bem legal, principalmente agora que estamos de férias. Eu amei a adaptação, a atuação dos atores lindos, o formato. É bem inovador e instigante. Então é isso, fica ai a minha dica. E ai embaixo pus o vídeo inicial para vocês já assistirem. :D


                                     Beijo, G.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mar dos afogados, parte 2.

Sempre acreditei muito em tudo e em todos, tentei ver o melhor. Pode parecer bonito até, mas nem tudo que é belo faz bem, seria mais fácil se o mundo não fosse do jeito que é. No meio dos sorrisos e palavras sinceras há um mar de mentiras, e como identificar se você não é um mentiroso? Se isso fosse um filme eu estaria naquela parte onde só te resta esperar enquanto o castelo desmoronou. Não gosto de mentiras e não sei por que as pessoas insistem em usá-la, e apesar de cada um ter a sua verdade eu sei quando há uma farsa. Mentiras sinceras me interessam? Mentiras formam um castelo que um dia irá desmoronar em um mar de decepção, e eu ainda nado mal. Errar é humano, não tenho medo dos meus erros sinceros, tenho medo da minha falta de medo em dar a cara à tapa, medo de não ter medo, medo de ter. Pague o preço por ser quem é, pagando pela coragem e força que eu sempre achei ter, que sempre quis ter. Talvez não aja mais lugar para a coragem, talvez eu quisesse ter medo como uma forma proteção. Talvez eu nunca tenha tido essa força toda, ou talvez eu comece a ter agora. Porque eu resolvi não ter medo de ser quem eu sou, e nem de me expor, e nem de mudar.  Nunca gostei muito de mudanças enquanto dicotomicamente nunca gostei da monotonia onde tudo é desinteressante. Talvez mudar seja preciso para ser quem você deve ser. Talvez tudo tenha um motivo, talvez eu só goste de acreditar nisso. Talvez as pessoas recebam de volta o que fazem de bom e de ruim, e talvez eu também só queira acreditar nisso como quando me contaram. Olhei no espelho procurando algo através do reflexo e ainda não achei, talvez eu insista em achar explicação onde não tenha, ou talvez só não possa ver ainda. Tá tudo embaralhado e confuso como no texto. E impotência é difícil para quem não gosta de não ter o controle da situação, como se alguma vez tivesse tido... Algo novo nascia ou só estava se transformando? Não ter medo, ser bravo e corajoso, era o que diziam a respeito dos heróis. Mas somos humanos, podemos titubear, talvez chegasse a hora de algumas mudanças. Mudar sem perder quem você é, mudar para ser quem você é. E uma dica, caso interesse a alguém: não deixe um lixo fazer você sentir-se um lixo. Você tem que saber quem você é, e aceitar descobrir quem você é. Mas é preciso enxergar quem é quem nessa vida, isso é a vida real e o egoísmo costuma cegar as pessoas. Falam que enxergar o erro do outro é fácil, mas o seu não. Talvez esse desespero por achar o erro do outro seja uma forma de aceitar que não tem nada de errado com você. Maldita ou não vulnerabilidade humana. E às vezes não têm, às vezes as pessoas só são pessoas, o que implica em errar, mas às vezes elas só são um lixo mesmo e fazem você crer que é um também. Talvez você só precise de tempo para saber a diferença entre os erros sinceros e os covardes, e para descobrir os seus erros e aprender com estes. Talvez algo acabe para que algo comece, talvez você se perca para depois se encontrar.

                                                           Beijo, G.

domingo, 7 de julho de 2013

Mar dos afogados.


Fazia tempo que eu não escrevia, talvez por falta de tempo, talvez por medo de transpor o que eu estava sentindo. Mas escrever sempre me ajudou de alguma forma, e embora eu não ache que nada valha de muita ajuda agora eu preciso. Porque já não posso mais compreender muitas coisas, nem sei se um dia eu pude, mas dei um jeito. Mas toda vez que eu me recupero alguém me acerta no mesmo local, e bate cada vez com mais força. Eu sinto quase que fisicamente meu coração se contrair, é como ele estivesse sendo engolido no meio de tanto egoísmo que cega o meu mundo. Ah quem me dera que ele fosse mesmo engolido. As palavras tem poder, já dizia alguém importante, e eu acreditei nisso. Não apenas nas minhas. O que leva alguém a contar uma mentira tão bem contada que te faz crer com verdade absoluta? Como se estas existissem. Eu tentei ver o mundo de uma forma colorida, eu tentei juro.  Tentei acreditar que depois de uma tempestade sempre vem um arco íris, eu juro. Eu me expus e isso só serviu para me enfraquecer. “O que não mata te fortalece”, minhas desculpas a você que disse isso, mas comigo só enfraqueceu e bagunçou tudo aqui dentro. Todos os meus ideais, toda a minha ideia de justiça. A vida não é justa não é mesmo? Mas eu preciso que seja, ao menos uma vez. Eu não sei mais como chamar esse carma. Carma? O carma da decepção, porque talvez decepção doa mais do que qualquer outra coisa. Eu sempre busquei ser o melhor para todos, para mim, para o meu orgulho. O que fazer quando seu melhor não parece ser o suficiente? Eu juro que tentei ver algo passando de Deus a Odin, eu juro que tentei ver nos olhos de quem me falou que ia dar certo. Mas quer saber? O mundo destrói, ele esmaga seus sonhos e todo o otimismo e fé na humanidade só tende a diminuir, porque esse egoísmo me destrói. Eu sou humana. Humana. Faço minhas besteiras e tento me redimir, mas eu sei que nunca feri com esse ferro de quem foi ferido com todo o ácido sulfúrico que foi despejado por cima da ferida que ainda havia deixado cicatriz. Eu não vi aquele final dos filmes, talvez justamente por não ser o final, talvez por eu não ter paciência para assisti-lo. Eu vi o melhor das pessoas e me afoguei. Eu sempre nadei muito mal e tinha medo de mergulhar, mas eu mergulhei... três, quatro...eu me afoguei. Chega uma hora que você só quer parar de nadar, por que cansa, sabe? A questão é que talvez eu veja demais, veja algo onde só há destroços, onde só há lixo. E talvez de tanto vê demais agora eu não veja mais nada. Eu me exponho nas palavras do mundo que eu criei, eu desabo e me salvo nele, mas ninguém precisa saber.

                                                  Beijo, G.