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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Como os aviões no céu.

Eu fiquei olhando o avião voar, pareceu tão perto de mim, eu quis voar com ele, ou até mesmo quis ser o avião para poder voar. Eu fico querendo voar de todas as formas possíveis, eu quero desbravar o mundo, ter história em cada lugar, até saber exatamente onde é o meu, quero sentir a neve na ponta do nariz, ou chutar as folhas secas do outono, quero subir no Empire State, e na torre Effeil, eu quero achar um lugar só meu, e talvez eu possa até dividi-lo. Também voo daqui mesmo, eu vivo sonhando, não consigo manter os pés no chão, talvez seja por isso que eu caia tanto, e quanto mais alto o voo mais alta a queda, dizem por ai. É engraçado, eu tenho tudo isso impresso em mim. Já quis mudar, ser mais desprendida, cética e racional, parece mais fácil, principalmente depois da vida te dar algumas cicatrizes. Ok, faz parte, né? Mas, eu sempre sinto demais, e essa sensibilidade em excesso é mais fácil de ferir, e de cicatrizar. São tantos os motivos de ‘’não serei assim’’, o mundo não é fácil, as pessoas se esqueceram de sentir, e eu fico meio perdida no meio disso, mas por que insistir? Sei lá, ás vezes nem eu sei, e nem quero, mas no fundo eu sinto que vale é pena, no fundo eu me orgulho, no fundo eu acho que você tem que ser do jeito que é. Mas, não é fácil se manter assim, de pé, com tanta descrença e tantos tapas. Não sei até quando asas podem se regenerar. Eu quero tanto querer continuar querendo voar, mas ás vezes o medo de cair de novo fica parecendo maior.
                            Beijo,G.

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