Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cinza e azul.


Às vezes você fica mal, algumas vezes com motivo, outras sem. É crise existencial, respondemos. A vida fica cinza e nem sempre você sabe lidar, ficando deitado na cama sem um motivo para levantar. Não é fácil, nem deveria ser. Mas às vezes pesa de um jeito que não enxergamos a solução, só resta esperar o arco íris que vem depois do temporal e viver cada ponto colorido que encontrar no meio do seu mundo cinzento. Não se sabe o que fazer e nem o que dizer, porque é humano titubear, é humano ter medo e se refugiar. Pessoas compram livros de autoajuda e fazem coisas para melhorar seus egos.Mas o mundo não é de todo cinza não, há pontos de luz em todo lugar. Eu sonhei em ajudar as pessoas, em fazer coisas grandes pelo mundo, por mim, vocês. Mal sabia que as coisas grandes são as pequenas. Não perca a fé na humanidade. É preciso acreditar nas pessoas, na vida, nos sonhos. Não desista, repita como um mantra, mas não desista. Afinal, se você desistir como vai saber o final do filme? Há certa magia e dor em ver o melhor das pessoas, às vezes elas merecem, mas às vezes não. Todavia não se pode evitar a dor sempre, e se for uma dor honrosa você tem que ser capaz de aceitá-la, é parte de ser digno, é o que tem de mais bonito em você. O mundo não pode te destruir, você que tem que consertá-lo.  Sabe, se você se permitir verá a magia do mundo sim, não vão sair pozinhos de fadas por ai (?), isso eu não prometo. Mas surpresas acontecem, obviamente quando você não espera, já que é uma surpresa. Enquanto caminha na rua, na sua cabeça, na internet, em qualquer lugar, algo bom vai surgir não algo mundano, algo simplório que vai te preencher, não o que você quer, mas o que você precisa. É necessário saber enxergar, então você vai sorrir, um sorriso que vem de dentro da alma.
                                  Beijo, G.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

10 motivos para assistir Pretty Little Liars.

COMO ASSIM AINDA NÃO FALEI DESSA SÉRIE AQUI?? Com certeza tem algo errado. PLL e eu temos uma história bem longa de amor e tudo mais. A série me chamou a atenção desde o início por vários elementos (dos quais falarei a seguir) e desde então a acompanho com amor, ansiedade e outras coisitas mais. É bem verdade que eu a larguei durante um curto tempo, tava enjoada e chateada de não ter minha curiosidade saciada, MAAAS não aguentei muito tempo e voltei. Então aqui vão meus dez motivos para amar as minhas, as suas: PRETTY LITTLE LIARS. rs

 1) A série, ao contrário do que alguns podem pensar, tem um enredo super bem elaborado. A forma como a história complexa vai se encaixando em cada detalhe (e olha que ainda vem é coisa por ai) é incrível.

2) Sabe quando você acaba de assistir o episódio e fica ''COMO ASSIM?? VOU TER QUE ESPERAR UMA SEMANA??''. Então, acho que isso diz muito, né? A série vicia, sim senhora.

3) Personagens cativantes. É meio óbvio de que ninguém vai assistir algo com personagens imbecis e odiados (a não ser aqueles que amamos odiar. haha). Aria, Spencer, Hannah e Emily são umas lindas que nos cativam a cada episódio. Fora, claro, os outros persoangens.

4). Me desculpem rapazes, mas meu foto aqui vai nas garotas, e por isso mesmo cito como um fator importantíssimo os homens da série. MUAHAHA Geórgiasecontrola  Como não amar? Como não se apegar? E olha que não é só por eles serem extremamente lindos e charmosos e...etc, é porque eles são inteligentes, instigantes, cativantes e vou parar porque NÉ. risos.

5) E já que falamos nos rapazes, vou aproveitar e citar como quinto motivo os épicos romances da série. Tem um casal mais lindo e cativante do que o outro, e tem ~~para todos os gostos~~? Eu acho que casais legais, divertidos e afins te fazem curtir mais a série, até porque ninguém quer ver aquele casal super boring, né?

6) O suspense, obviamente. Séries de suspense decentes estão cada vez mais raras, e não se engane achando que é uma série de mulherzinha com um suspense bobo. O suspense da série é mesmo muito bom, prende você e alguns episódios até me garantiram uns belos sustos. (E olha que eu não me assusto fácil não, hein)

7) A playlist! Quem não adora uma série com músicas legais? Além delas darem um ~~toque especial~~ a cena também nos fazem descobrir várias músicas/bandas/cantores legais.

8) E já que eu sou mulherzinha mesmo vou usar como oitavo motivo as roupas! Por favor, é muito inspirador (embora ok, um pouco sofrível) ver todo aquele figurino incrível.

9) EU QUERO SABER QUEM É A "A"! Esse motivo é um que pesa bastante. (Ou não hein)

10) Eu estou recomendando e vocês me amam e logo vão amar a série também! OSUSHSOSHSSOSH Ok, não precisamos levar em conta esse argumento, mas eu vou continuar fingindo que é verdade. risos.

                                                  Beijo, G.







quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Abandono - Meg Cabot.

Como todos vocês lindos sabem eu estou sempre que possível fazendo resenhas das minhas últimas leituras, mas dessa vez resolvi tentar algo diferente para inovar e tal. Sei lá, acho que eu gosto de tentar coisas novas que eu acho que podem fazer dar certo, então resolvi fazer um vídeo, já fiz alguns sobre moda no meu outro blog e dessa vez resolvi fazer com as resenhas dos meus livros. Acho que cria uma interação legal, até para eu compartilhar de forma mais visível (literalmente) meu sentimentos e ~empolgação~ com vocês. Então o escolhido foi ''Abandono", da linda da Meg, trazido pela minha editora favorita. Então é isso, espero que gostem!



                                                                    Beijo, G!


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Entre o céu e o inferno.


              Aquele lugar era surreal, ela até acharia que estava sonhando se não sentisse aquele frio penetrante enquanto o vento levantava a camisola final e branca do hospital. Ela ainda estava com a camisola do hospital, mas não havia saído de lá, um frio ainda mais penetrante percorreu sua alma, algo estava errado. Havia duas filas, a onde estava era calma, ela procurava alguém conhecido mas nada, só via alguns velhinhos fofos e alguns de sua idade, tinha até uns adolescentes e umas crianças. Ela tinha vinte e quatro, uma carreira já promissora, trabalhava no jornal e finalmente tinha conseguido a sua coluna. Tinha uma boa vida, com vários bons amigos, uma grande e unida família, um namorado de quem gostava. Ok que ela não era apaixonada por Jack como ele era por ela, mas como resistir ao encantador nova-iorquino que conheceu em uma de suas viagens? Ele a fazia sorrir e era um dos principais incentivadores da sua carreira, ele a amava. Então por que de vez em quando ela ainda se perguntava por onde andava Eric? Sua via estava ótima, perfeita e normal, exceto por: O que diabos estava acontecendo?
Na outra fila, a que era meio assustadora e inquietante, um grito ecoou enquanto um homem de terno e com cara de político gritava que tinha dinheiro e podia comprar qualquer coisa. Uma mulher com um vestido preto grudado ao corpo e cabelos brancos platinados gigantes pediu espaço entre os caras fortes que cuidavam das filas – eles pareciam aqueles seguranças de celebridades – ela flutuou entre todos e segurou o homem de terno irritado enquanto ele a olhava extasiado, de repente ele gelou e não conseguia mais se mexer. A bela mulher deu um sorriso tão frio que gelou minha alma. Eu precisava sair daquele lugar. Foi quando repente o vi. Eric. Ele estava naquela fila. E parecia são calmo, não calmo, mas sem emoções. Assim que a mulher sumiu e tudo voltou ao normal eu comecei a sair da minha fila sorrateiramente, precisava falar com ele. Ok que as coisas não terminaram muito bem entre a gente mas ele era a única pessoa que eu conhecia naquele lugar. O caminho que eu fiz até ele pareceu passar em câmera lenta, lembrei-me dos nossos bons momentos e da nossa última conversa, “Você vai me trocar por esse nova-iorquino? Eu amo você”. Aquilo me doía até hoje. Eu o amava, uma parte minha sempre o amara e iria amá-lo, ele era meu amigo e o cara por quem eu tinha sido enlouquecidamente apaixonada, mas nossa relação era complicada, sempre foi. Eu não queria tê-lo deixado mas não pude mais lidar com suas atitudes, não pude mais lidar com ele e com como me deixava. Eu precisava pensar em mim, na minha carreira, na minha felicidade, e foi isso que eu fiz, e foi ai que Jack surgiu. Depois de uns meses soube que Eric havia se metido em situações nada boas, eu tentei ajudá-lo, eu fui atrás dele, eu o conhecia, ele tinha um bom coração, era inteligente, eu via em seus olhos. Mas não naquela vez. Ele não tinha mais o brilho habitual nos olhos, o hálito fedia a bebida e a barba mal feita também. Ele estava no fundo do poço e não havia mais nada que eu podia fazer. Então eu o abandonara. Sempre me diziam “Não há mais nada que você possa fazer, Alexia. Você precisa ser feliz agora...”. Mas eu era feliz com ele, pelo menos havia sido. E eu sabia que o abandonara. Acho que uma parte minha jamais se perdoara.
De repente eu estava lá de frente pra ele, ele me olhava com uma mistura de surpresa, tristeza, dor, alegria, amor? Tudo isso junto. “Eric?”, eu disse e ele só me fitava, até que finalmente respondeu “O que você faz aqui? O que aconteceu com você?” Comecei a explicar o meu acidente de carro e sobre como em um minuto estava no hospital e depois acordara naquele lugar estranho. Ele havia ficado pálido e com uma expressão desesperada. Eu não entendia ou não queria entender.
- Você não pode ter... Mas o que você faz nessa fila? Tenho certeza que a sua fila não é essa.
- É, eu estava na outra, mas vim falar com você. Aliás, acho que você deveria ir para lá comigo...
- Alexia, você tem que sair daqui! Volte para a sua fila, vamos!
- Eu não vou sem você. Sei que você acha que eu não me importo mas eu me importo, Eric! Não vou te deixar aqui nesse lugar estranho...Dessa vez eu vou te ajudar.
- Não há mais como me ajudar, Alexia. Eu...você...nós estamos mortos...
De repente tudo fazia sentido, o lugar, as pessoas, as filas...mas Eric estava mesmo naquela fila? Meu Deus, como eu o havia abandonado? Eu precisava sair dali, nós precisamos. As coisas não poderiam acabar assim, precisava de outra chance. Para mim. Para ele. Para nós. Para quem eu havia deixado.
- Nós vamos sair daqui, Eric. Eu vou achar um jeito, você terá outra chance e dessa vez eu vou te ajudar...
- Ok, senhorita sempre-resolvo-tudo-para-todos. E como exatamente você pretende fazer com que isso aconteça? Sabe, não é lá a coisa mais simples do mundo.
- Nós ainda estamos na fila, o que significa que ainda estamos na frase de transição, ainda temos alguma chance. Sabe como é, li em algum livro sobre algo assim...
- Ah claro, leu em livros. Quase me esquecera de que você é assim. Mas ok, eu sempre achei que você era capaz de tudo mesmo. Vamos fazer isso.
E ele me deu a mão. Fazia tanto tempo que não segurava sua mão, e apesar de toda aquela situação segurar sua mão ainda era confortante. Eu não sabia bem como resolveria isso, mas nos acharíamos uma solução. Eu sabia disso e ele também. 

                                                       Beijo, G.