Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A coisa mais louca do mundo.

A coisa mais louca do mundo definitivamente é o amor. Começa com as contradições entre ser a melhor e a pior coisa do mundo, entre a felicidade que transborda e te torna a pessoa mais feliz do mundo e a dor que te punge até a alma, dilacerando toda a lógica que te diz que vai ficar tudo bem. Mas o mais louco é a certeza que sempre temos, ou acabamos tendo, de que vale à pena, o mais louco é como o cérebro sempre acaba perdendo para o coração, não importa quantas vezes você diga que irá agir diferente e não se importar, não se apegar, não amar. 
O amor passa longe da razão, eu digo isso por experiências minhas e alheias. Digo, você pode ter mil motivos para amar alguém, e você vai precisar desses motivos para manter um relacionamento, afinal, não tem como continuar amando alguém que não merece, o amor próprio existe para impedir tal coisa. Mas a principal razão para amar alguém está na falta da razão, você só ama e pronto. Você ama por mil motivos, mas o milésimo primeiro é simplesmente que você ama. Ama como se sente quando está com a pessoa, ama a sua alma, ama estar com ela. Você só ama. Ao menos foi assim comigo, no mais próximo que eu cheguei de amar verdadeiramente alguém(?) São tantos rótulos, amorX paixão, quem você amou mais e quem você amou menos, etc. Eu acho que há diferentes tipos de gostar, de amores, talvez cada um tem aparecido para te ensinar algo, talvez até aquele maldito cafajeste que fodeu com o seu coração tenha servido para algo. Eu acho que tudo isso te lava á pessoa certa. É, eu acredito nisso. Tem a pessoa certa para aquele momento e tem a pessoa certa para a vida. E acho que quando essa pessoa aparece você só sabe, você só sente a diferença daquele amor para qualquer outro que já existiu. E quando você ama você aprende a largar as bobagens, egoísmos e etc, porque amar é pensar no outro e não só em você, amar é ser feliz fazendo feliz. Não tem muito o que explicar quando se vale de amor, porque nem os melhores escritores conseguem explicar isso. E nem você vai entender exatamente até senti-lo. Eu sei, e sei que só saberei exatamente o que é isso quando for com ele. E você também. Amar não é depender de alguém, amar não é querer exigir, eu acho que quando é amor isso fica claro em algum momento, e vocês fazem tudo pelo o outro por querer e não por cobrança ou dever. Mas o que eu sei, certo? Eu só acho. Mas eu saberei, todos saberão. Porém você tem que merecer algo tão grandioso assim, ou talvez você só precise. Até porque amor é uma forma de salvação. O amor têm várias formas e age de vários jeitos, e cada um tem o seu. O seu melhor, o seu jeito. Mas amor é amor, não importa o resto. Amor é salvação. Por isso que eu tenho a talvez ingênua esperança que todos podem salvar e ser salvos. As pessoas se encontram por motivos misteriosos, as pessoas se  apaixonam e se amam por motivos misteriosos, e eu acredito que tudo isso tenha um porquê. Mas quem liga? A gente só sabe que vale à pena, ou vai valer. Porque é poderoso, sabe? Afinal, por que arriscar sua chance de ser feliz entregando parte da sua felicidade e alma á outra pessoa? O amor é louco, às vezes você têm vários motivos pra fugir, e talvez você devesse, mas você não foge, enquanto existir qualquer esperança você fica. Você se arrisca por aquela pequena chance de ser feliz, não que você já não seja, mas há uma felicidade sublime no amor. Então, ao fim de tantas cicatrizes e placas de alerta você se arrisca por aquela pequena luz dizendo que há uma chance, e se há uma chance vale á pena. 




                       Beijo, G. 







Sobre as coisas que não se tem coragem para dizer.

A sensação que eu tenho quando estou começando a gostar pra valer de alguém é a de que estou em um avião que vai cair a qualquer momento, ou então só eu serei expulsa, jogada no ar, sem nenhuma defesa, sem para quedas. Como se eu estivesse no Titanic, a Rose sendo deixada para trás sem o Jack, sem bote salva vidas ou sei lá o que mais há para te salvar. Essa é a sensação do meu medo e covardia, logo eu que faço questão de ser a heroína, a rainha ou a princesa guerreira, e não, jamais, a donzela em perigo. Mas é que já fui tantas vezes expulsa do avião em pleno voo, jogada com tudo pelo céu tempestuoso. Então encontrei uma solução:  saltar do avião antes da queda, pegar o para quedas e saltar antes da hora. Mas nunca funciona.
 Será que eu afastei quem eu não deveria por conta de quem realmente me machucou?  Ou será que eu estou prestes a passar por esse maldito dejá vu de novo? O meu problema é achar que posso controlar o incontrolável. Logo eu achar posso controlar os meus sentimentos, a mais sentimental das criaturas. Faço auto sabotagem achando que isso é ter o controle da situação, mas ao invés de ter o controle eu só estou estragando mais as coisas. Talvez eu só esteja estragando o que já iria ser estragado de qualquer forma. Como saber? Vale à pena se arriscar ou eu já cansei disso? É uma sina e eu não enxergo muitas saídas ao meu redor.
Eu gosto de controle, mas a vida já me disse que não tem como controlar o incontrolável. Eu não controle quando faz chuva ou quando faz sol, muito menos quando a tempestade para e nasce o arco íris. Eu não controlo nem a mim mesma. Eu sou uma bagunça esperando ser consertada, quando eu mesma deveria me consertar. Como a droga de uma princesa em apuros, esperando a droga do príncipe para vir salvá-la, já que não sabe mais como fazê-lo por conta própria. Ou uma rainha presa nos muros do próprio reino que criou. Hoje eu só queria ser salva. Mas eu sou a responsável pela minha salvação ou destruição, eu criei este reino e eu o governo. Ou desgoverno e me desgoverno junto.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

10 motivos para assistir Stalker!

Galera, preciso falar para vocês sobre uma das melhores descobertas que fiz nesses tempos de crise, mais conhecida como: Hiatos.
Resolvi assistir Stalker por pura curiosidade, achei interesse o enredo e o gênero, daí que foi minha melhor decisão. <3 A série é ótima, super recomendo (afinal estou postando sobre né rsrs)

1) O enrendo é muito bom,  tanto as histórias isolados/ dos casos de cada episódio, tanto o enredo que é estruturado ao redor dos personagens fixos. É viciante!

2) O gênero voltado para o policial com aquela dose de mistério/suspense é muito bom, e na minha opinião estava faltando série nova desse gênero.

3) O tema é bem atual, os stalkers estão cada vez mais presentes na nossa sociedade. Além disso é um tema novo no ramo de séries/filmes/livros, ao menos que eu tenha visto né.

4) Os personagens são misteriosos e te prendem, você quer porque quer descobri a história de cada um. E eles são cativantes, mas não de um jeito fofinho e tal. hahaha

5) A série é muito bem estruturada, sem furos e tal. E te prende sem precisar apelar, sem te fazer enjoar e etc. Não encontrei nenhum episódio chato até agora.

6) Como a série é estreante ainda está na primeira temporada, com ''poucos'' episódios, ou seja, vocês podem acompanhar de boa.

7) O elenco é ótimo, atua super bem e tal. A protagonista é a Nikita. rsrs E temos Dylan McDermott!

8) A trilha sonora é incrível! <3 No final de cada episódio sempre toca uma nova versão de clássicos variados. Já quero toda a trilha sonora!

9) A série vai voltar ainda mais incrível!

10) Eu tô recomendando e tal, cês já sabem...hahaha


                                  Beijo, G.

















sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sobre amor.

Você lembra exatamente como foi quando você conheceu as pessoas mais importantes da sua vida? Você lembra como se sentiu? Provavelmente não, é engraçado, mas normalmente a gente não percebe a importância do momento, não sabemos como aquela pessoa vai ser importante. Você deixa o momento passar, como algo cotidiano, como algo trivial, banal. Eu queria poder voltar exatamente ao momento no qual conheci certas pessoas, aquela "ignorância" de quão importante aquela pessoa vai ser.
Parte da sua família tá com você desde sempre, tanto tempo que você nem mesmo lembra da primeira vez que os viu, tanto tempo que você não sabe como é não tê-los, mesmo quando não os têm mais. Outra parte da sua família, você simplesmente não percebe que está te cativando, até ser cativado. Você lembra como foi? Como foi quando você conheceu sua melhor amiga? Seu melhor amigo? Os seus melhores amigos? Como foi quando você conheceu o cara por quem iria se apaixonar? Você sabia? Eu percebi que fui ignorante à maioria das pessoas que mais são especiais pra mim, na maioria das vezes eu apenas "conheci fulano(a)", sem saber da importância que viria a ter, sem saber da importância daquele momento. Pessoas que gostei de cara, pessoas que demorei um tempo para perceber, pessoas de quem nem gostei até realmente conhecer...Perdida na ignorância da trivialidade para perceber como aquele dia, de certa forma, mudou a minha vida. É meio difícil até lembrar quando foi exatamente que você passou a amar aquela pessoa, é algo tão gradativo, como cair no sono. Você conhece tantas pessoas que ás vezes nem se dá conta de como algo especial está acontecendo naquele momento. Às vezes você simplesmente sabe, como aquela história de amor à primeira vista. Mas comigo não é assim, é gradativo, eu nunca sei. Qual foi a primeira palavra que trocamos? Qual foi o primeiro sorriso? Eu nem lembro de verdade quando passei a chamar cada um de amigo. De família. Eu queria lembrar. Mas agora eu faço questão de guardar cada momento que tenho com essas pessoas. Às vezes gosto apenas de observar. Observar e sorrir, sorrir por tê-los.
É engraçado como a vida age, eu quase a vejo rir de como somos bobos aos nos conhecermos sem nos reconhecermos, ela ri de como precisamos de um tempo para reconhecer que aquelas pessoas são AS pessoas. Ela deve rir de como nos olharmos sem realmente nos enxergarmos, até que o tempo faça o que ele faz de melhor e pior. Agir.
Eu queria guardar cada momento que tive, tenho e terei com vocês. E abraçá-los. E por em um potinho. Mas já que não dá, o melhor mesmo é viver com vocês. Passado, presente e futuro. E abraçar. Ontem, hoje e amanhã. Essa é uma das minhas verdadeiras histórias de amor, uma das mais antigas e verdadeiras, a da amizade. Irmandade. Um brinde à tudo que a vida fez para chagarmos uns aos outros. Um brinde aos meus amigos.


                                              Beijo, G.