Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Luto na alma do país.

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...” Eles tinham, eles achavam que tinham. Igual como achamos agora.  Síndrome do jovem imortal, sempre achando que tem todo o tempo do mundo. Tanto para viver, tanto à fazer, tanto à sonhar.
Era madrugada de sábado, depois de assistir um filme me deu uma louca vontade de ouvir Legião. “Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...” E eu me sentia tão angustiada, angustia que explodiu. “Culpa da TPM”, a desculpa de toda mulher. E não chame de desculpa, você não conhece o que esses malditos hormônios loucos fazem. Mas minha angustia era verdadeira em outro lugar, em outras vidas. A angustia foi forte e verdadeira. A angustia assola o país. Luto. Luto pelos tão jovens, luto pela irresponsabilidade, luto pela cegueira que o dinheiro já causou a tantos, luto por quem faz piada, luto por quem não se importa.
“Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega” O céu amanheceu cinza, o dia amanheceu nublado. Tudo era triste, a própria natureza, com sua alma chorando. Eu queria escrever, mas toda vez que eu ouvia e lembrava, e pensava nos meus... E se fosse a gente? E se fossem vocês? De certa forma era. De certa forma eu morri, de certa forma vocês morreram. A cada música, a cada reportagem, nas redes sociais, na minha mente, na minha alma. Todo dia tem algum momento no qual eu lembro. Eu tentei achar justiça, não achei. Tentei achar motivo, muito menos. Tentei não ouvir e ficar em paz. Não dá pra fugir do que marca a alma. Eu sinto demais, é verdade. Sinto pela minha impotência e pela do mundo. Eu sinto demais por todos vocês.
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...”“. Eles eram, eles eram...
Doações.
Logística e abrigo aos parentes das vítimas - (55) 9979-2539
Precisam de médicos, enfermeiros e psicólogos - (55) 9155-2087
Doação de sangue - Avenida Presidente Vargas, 2291 - Santa Maria - RS
Doações de garrafinhas de água, luvas descartáveis, álcool gel, papel higiênico, entre outros - (55) 9155-2087


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Humanidade.

Humanidade, quantos significados existem ai? É a natureza humana, o conjunto de todos os homens, a bondade e a benevolência. Também já vi como a fraqueza, o ser humano. Humano. Não somos máquinas, nem deuses. Erramos e acertamos, vivendo em dicotomias, tentando dar respostas às nossas interrogações, questionando. Escondendo a sensibilidade, a fraqueza. Mal sabem que até os mais poderosos tem seu calcanhar de Aquiles. Há quem diga que há fraqueza nos faz fortes. Há quem na fraqueza sabe ser bem mais forte. A fraqueza de uma lágrima dada por alguém, pelo outro. Fraqueza? Eu posso ver beleza. Eu posso ver humanidade. E eu gosto de poder vê-la. Eu gosto da humanidade que há na humanidade, e me permitam a redundância. O jeito que as pessoas podem e tendem a se unir, a forma de defender uns aos outros. Há beleza que há em errar e ser perdoado, perdoar quem errou, em ser humano, em sentir-se assim. Em sentir. Triste é aquele que não pode mais sentir, que se esconde, constrói muros gigantes e acha que é abrigo. Abrigo de verdade é onde tem calor. Por mais que nele também haja lágrimas. Não há como fugir da sua humanidade, a falta dela destrói até os impérios mais prósperos. Destrói o mundo interno de cada um, e sua exteriorização gera a falta de piedade dessas guerras diversas em todo lugar. O ser humano precisa ser forte ao continuar sendo humano. 
Beijo,G.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cruel Intentions


Cruel Intentions ou segundas intenções, título em português, é um clássico dos cinemas e vale muito à pena ser assistido, por isso faço questão de recomendar  à quem ainda não assistiu, ou a quem já assistiu há algum tempo assistir novamente.
Muitos não sabem, mas esse filme é uma adaptação moderna  de um clássico da literatura francesa ‘’Les liaisons dangereuses’’ (As Ligações Perigosas),e conta a história dos jovens Sebastian e Kathryn, que vivem como irmãos desde que seus pais se casaram. Sebastian é um bad boy que seduz todas as garotas que quer, e Kathryn ,apesar de ainda mais inescrupulosa, usa a máscara de boa moça. Quando seu namorado a troca pela inocente Cecile, Kathryn decide se vingar e desafia Sebastian á um jogo, no qual ele teria que seduzir e acabar com a reputação de Cecile. Porém, tendo o desafio como simples, Sebastian aumenta as apostas e decide tomar como desafio seduzir Annette, filha do novo diretor da escola, que afirmou querer se casar virgem em uma reportagem. Então, um novo desafio é proposto:  Se ele não conseguir levar Annette para a cama até o final do verão seu carro, um Jaguar, será de Kathryn, mas se vencer o desafio terá Katheryn, a única mulher que não pode ter. Porém, o que parecia não ter chances de se complicar irá complicar-se ainda mais quando Sebastian se apaixona verdadeiramente por Annette, e então o que começou como um jogo terá inúmeras consequências.
Bem, com essa sinopse já dá para notar o quão interessante o filme é, lembrando de que isso não representa nem um terço de toda a emoção, intensidade que o filme passa. “Segundas intenções” é divertido, emocionante, instigante, o tipo de filme que pode passar o tempo que for, mas sempre terá um lugar entre os filmes favoritos. Não tem como não se emocionar. Ah, vale lembrar-se do ótimo elenco e da trilha sonora maravilhosa.
Então fica ai a dica a todos, mais do que recomendável. 
                        Beijo,G.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Aprendendo a seduzir – Patrícia Cabot.


Não, não é auto –ajuda. É mais um ótimo romance da querida Meg Cabot, sim Patrícia Cabot  e Meg Cabot são a mesma pessoa. Apesar de que devo logo avisar, descobri que com o pseudônimo de Patrícia Cabot, usado nos livros iniciais de Meg, um novo tipo de romance da querida autora, os livros são mais adultos e mais “quentes”, digamos assim. Então, deixem-me apresentar á vocês esse outro lado dos seus romances.
A história se passa no século XIX, com a sociedade vitoriana, mas ao contrário da seriedade esperada nessa época, descobrimos a realidade por trás das aparências tão bem zeladas da alta sociedade. Caroline Linford é uma jovem boa e ingênua, que está prestes á se casar com o marquês de Winchilsea, fato que lhe parece ótimo, pois o marquês é bonito, salvou a vida do seu irmão, e ainda por cima é Dono do seu afeto. Ou pelo menos era isso que Caroline achava, mas quando o pega na cama com outra mulher, a estonteante Lady Jackie , fazendo coisas que seu noivo jamais havia feito com ela. Sem saber lidar com a situação, em uma sociedade machista cujo as traições feitas pelos homens é algo normal, Caroline toma uma metida extrema (bem pra frente. Haha) e resolve pedir ajuda ao maior sedutor da cidade (sim, o famoso galinha, pegador, garanhão, ou seja lá como você prefere),  Branden Granville, para aprender a seduzir.
E claro que nessa relação de aluno X professor as coisas irão “esquentar”, com um romance polêmico e inesperado (e lindo).  Além das várias reviravoltas surpreendentes sobre a verdadeira história dos personagens. É um livro ótimo, e não só por eu ter me apaixonado pelo casal, mas por ser emocionante, apaixonante, garantindo desde risadas á emoção. 
Logicamente por ser da Meg o livro é muito bem escrito, bem detalhado, envolvente e surpreendente. Ah, devo logo avisar que o livro é realmente cheio de cenas sedutoras (na verdade é bem hot mesmo. Haha) e românticas. Então é isso, fica a dica. Eu realmente adorei esse livro. Enjoy
Beijo, G. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Skyfall.

O palco estava repleto de pessoas, talvez fosse uma das vezes que mais havia lotado para o seu concerto. Diferente do início. Ela ainda lembrava bem de como havia sido a primeira vez a subir em um palco, antes sempre cantara para os amigos, até que um dia em uma pequena lanchonete ele a fez subir no palco, era seu maior público até então. Mas ele a fazia sentir-se segura, dava-lhe coragem. Ele a olhava e sorria com uma única rosa na mão, e todos lá a aplaudiram. Ela se sentia imensamente feliz. Agora o vestido era Chanel, diferente do costurado pela mãe, a plateia enorme, a insegurança não estava mais lá, e nem ele. Ela não ganhava mais sua única rosa, ganhava vários buquês, rosas de todas as cores, peônias, tulipas, tinha vários admiradores, mas nenhum era ele. Deveria agradecê-lo, pensava com rancor, se não fosse sua traição e toda a decepção que havia provocado ela não teria se empenhado tanto e feito tudo para chegar ao topo. Agora seu talento era inquestionável, junto com sua beleza e poder. Ah, e claro, o coração de gelo. Agora ela só se divertia com seus mil admiradores, mas nenhum era ele, nenhum a preenchia. Desde o fim ele já havia causado inúmeros escândalos, por ciúme, como se tivesse direito, e levara seu nome aos tabloides, o que foi bom para o início da sua carreira. Agora anos depois ali estava ela, toda sua fama não era o suficiente para fazê-la sorrir. Então ela o viu, no meio de tanta gente, depois de anos, ele estava lá. Ele e sua única rosa.
                      Beijo,G.