O post de hoje é sobre o Batman - The Dark Knight Rises e, na verdade, já estava pronto há
algum tempo, feito para o blog de cinema de uma querida amiga. Antes,
depois, ou durante a leitura mesmo, se você assim quiser, dá uma conferida no
Diretor Fantasma porque é realmente muito bom. E aproveita que você está online e curta também a página no facebook.
No sábado seguinte a
estreia do tão aguardado Batman, as salas de cinema estavam lotadas. Mas não
apenas lotadas, lotadas de fãs do homem morcego, desde criancinhas até os mais
velhos, usando camisetas e outros acessórios de um dos mais famosos super heróis
da DC Comics.
O
diretor britânico Christopher Nolan, que não foi muito feliz quando iniciou a
sequência – Batman Begins foi aos cinemas em 2005 e não agradou – conseguiu
satisfazer os fãs em Batman - The Dark Knight e surpreender fechando
brilhantemente a história em The Dark Knigth Rises.
Personagens antigos foram resgatados e inseridos no
enredo deste novo filme, como por exemplo, o exponencial e constantemente
citado nos quadrinhos, Ra's Al Ghul, líder da Liga das Sombras (uma espécie de
organização que treinou Bruce Wayne e acreditava que os problemas da humanidade
seriam resolvidos se o número de pessoas fosse reduzido, para que assim, o
mundo fosse melhor administrado - dá pra acreditar?), além disso, o público pôde conhecer melhor a
origem do vilão Bane, ilustres presenças que somadas ao enredo fascinante e a
atmosfera incrível criada pelo diretor, resultaram nas salas de exibição
absolutamente silenciosas e atentas ao filme, que conseguiu um desfecho inacreditável
e cuidadosamente elaborado.
As
cenas de ação foram dinâmicas, envolventes e não deixaram nada a desejar,
embora o ator Christian Bale estivesse
pouco confortável e tenha chegado a passar mal por causa da roupa de Batman. O
incômodo foi tamanho que fez o ator afirmar que não voltaria a representar
Bruce Wayne em uma nova sequência, assim como o diretor Nolan, que garantiu que
não produziria mais, mas declarou que a Mulher Gato, perfeitamente interpretada
por Anne Hathaway, seria digna de um filme solo. Destaque também para os atores
Morgan Freeman, Gary Oldman e a agradável surpresa que foi Joseph Gordon-Levitt.
Ainda
sobre os atores, é válido lembrar a pequena polêmica causada pelo ator Matthew
Modine, ao afirmar em seu twitter que Batman esmagaria Os Vingadores de Whedon
nas bilheterias. A declaração do ator e a já existente rivalidade Marvel e DC
foram suficientes pra inflamar os fãs de ambas as partes, sugerindo até boatos
de que haveria algum mal estar entre Nolan e Whedon. O fato é que os dois
diretores apresentaram propostas completamente diferentes, que coincidiram
apenas por se tratar de super heróis. Entretanto, o filme do novo Batman foi
tão bom quanto Os Vingadores e faz O Espetacular Homem Aranha – outra grande
promessa entre os filmes de supers deste ano – parecer nem um pouco espetacular.
O
final não deixa pontas soltas e fecha perfeitamente o ciclo iniciado na
trilogia. Cada diálogo é importante e cada segundo do filme é relevante para a
compreensão da história. Christopher Nolan encerra com chave de ouro e uma
deliciosa provocação para os fãs, finalizando com uma maravilhosa deixa para um
quarto filme.
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