Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O anjo caído.

O relógio soou ás seis e vinte da manhã, era mais um dia horrível em que eu tinha de ir para o colégio e ver as pessoas me olhando com aquela cara de “ah, coitadinha da órfã! Perdeu os pais em um acidente de carro”. Sim, eu sou a pobre órfã, e não aguento mais ser tratada dessa forma. No momento estou morando com minha tia, ela até pode ser legal, mas é tudo tão estranho. E para completar além de viver tendo pesadelos, agora eu estou sonhando com anjos que querem me ajudar...Como se eu acreditasse em anjos! Bom, pelo menos não depois do acidente.
Quando cheguei ao colégio, eu o vi. E ele chamou minha atenção, de repente eu me sentia melhor, e não foi só porque ele era um cara lindo. Seus cabelos eram loiros, cacheados e brilhavam ao sol, ele tinha a pele branca e lisa, seus traços eram perfeitamente simétricos, mas o que mais me chamou a atenção foram seus olhos. Esses eram bem azuis, da cor do mar no qual eu vivia mergulhando com meus amigos, há um tempo atrás, quando eu era feliz.
De repente ele estava vindo em minha direção, e eu “congelei” quando esse falou comigo.
- Oi, meu nome é Gabriel. Você sabe onde fica a sala do 3º? – então ele deu o sorriso mais lindo que eu já vi.
- Ãhn, é a minha sala, eu posso te levar até lá.
- Ótimo, eu odeio ser novato, sabe? Todos ficam te olhando e querendo saber tudo sobre você...
- Pelo menos eles não sabem tudo sobre você – eu disse com medo de ter parecido amarga.
- Ah, então é você a...
- Sim, eu sou a pobre órfã. – disse com um mau humor que não pude esconder.
- Bem, para mim você é apenas a garota mais linda do colégio.
- É, obrigada. – disse corando, apesar de nunca ter sido tímida com garotos.
Então passou toda a manhã e eu não conseguia parar de pensar ou olhar para ele, e só não me sentia mais idiota porque ser boba em relação a garotos era melhor do que ficar pensando na morte dos meus pais e no quanto eu sofria.
Na hora de ir embora, Gabriel ofereceu-se para me acompanhar até em casa e eu aceitei, afinal que perigo havia naquilo...E mesmo que tivesse eu não me importava.
  - Então, acho que você precisa divertir-se um pouco...huum, que tal irmos á praia? Eu adoro ver o mar.
   - Claro! Você vai adorar o mar daqui, é lindo. – falei olhando para seus olhos que combinavam exatamente com o oceano azul e profundo.
   Então nos divertimos bastante lá, e mesmo levando uma bronca da minha tia, por deixá-la preocupada, valeu á pena. Eu finalmente me sentia feliz, porque havia algo nele que me fazia querer viver e esquecer os problemas, como o anjo dos meus sonhos, em quem agora eu acreditava, e era grata. Até que um dia ele chegou para mim e falou sorrindo.
   - Então, vejo que estou cumprindo minha missão.
   - Como assim? Sua missão é me fazer feliz?
   - É, algo do tipo.
 Então ficamos nos olhando e eu o beijei, afinal era óbvio que estava acontecendo algo entre a gente e modéstia a parte, nenhum cara nunca havia recusado meu beijo. Mas ele recusou!
   - Ãhn, eu fiz algo errado? – disse constrangida.
   - Na verdade eu que fiz, deixei você ter uma impressão errada das coisas...
  - Então você não queria que eu o beijasse?
  - Na verdade eu queria e esse é o problema, não era para ser assim.
  - Ok. Não estou entendendo, você não tem namorada, tem?
 - Não, é algo mais complexo que isso...Eu não posso explicar, desculpe.
 Então ele se foi, eu desabei, não entedia nada, só sabia que não suportaria outra vez perder alguém que gostava. E adormeci, sonhei. Acordei assustada, no meu sonho Gabriel era um anjo, não um anjo, era “o anjo”, o que sempre esteve no sonho no qual eu não acreditava, o anjo caído, era ele, e então mesmo com toda a loucura, tudo se encaixava. Eu resolvi ir atrás de Gabriel.
- Gabriel, me fala agora o que está acontecendo.
- O que você faz aqui Meg? Deixe-me em paz.
- Eu até te deixarei em paz, mas só depois de você me contar a verdade, ou então me fazer acreditar em você.
- Olhe, eu já falei que não posso explicar...
- Você é um... anjo, não é?
- O quê? – ele riu, mas era um riso histérico, como se eu tivesse descoberto a verdade.
- É, um anjo, eu sempre sonhava com um anjo caído, antes de você aparecer.
- Meg, isso é loucura!
- Loucura é você me dar um fora de uma hora para outra...
- Você deveria ser menos metida, sabia?
- E você deveria ser um anjo menos perigoso.
- Agora eu sou um anjo perigoso?
- Sim, você sabia que eu estava começando a gostar de você, e não fez nada, pelo contrário. Você gostou, você gosta de mim.
- Ok, chega! Você é esperta, é impossível esconder algo de você. Prepare-se!
Então, ele me contou toda a verdade. Ele era sim o meu anjo caído, ele veio de uma espécie de céu para me ajudar a superar a morte dos meus pais, culpou-se por se deixar envolver com uma humana, logo em uma de suas primeiras missões e disse que havia chegado a hora de voltar. E essa parte me fez gelar.
- Olha Meg, eu não vou mentir, você é uma garota má. – ele disse sério e depois sorriu.
- Eu, má? Por quê? – perguntei confusa, afinal eu sempre havia sido uma boa garota, quase sempre na verdade.
- Eu sempre ria quando me falavam em apaixonar-se por humanos, eu não os achava tão interessantes. Mas aí eu te conheci, vim do céu para te ajudar, mas você que acabou me ajudando.
- Não, você que me ajudou. Você foi um ótimo anjo, fez-me sentir a felicidade de novo.
- Você também me fez sentir feliz, feliz de verdade. Mas eu não posso ficar mais, acho que você já está pronta, já superou.
- Não, não estou. Eu preciso de você. Isso está muito parecido com aquele filme,”A cidade dos anjos” para mim...
- Meg, você sempre consegue ser engraçada, aquilo é só um filme, mesmo alguns anjos falando que pode acontecer...e acontece.
- Não sabia que anjos assistiam a filmes...- disse sussurrando.
- Meg, eu amo você... Por favor, cuide-se, não faça nada de errado, eu estarei sempre por perto.
- Eu também amo você...
Então ele se foi. E os dias foram horríveis, eu só conseguia chorar, logo eu que nunca sofria por garotos, eles sofriam por mim...Bom, ele não era um garoto, era meu anjo.
Eu tentei fazer o que ele pediu, mas não conseguia, eu estava realmente mal, e mesmo assim ele não voltava, até que tive uma ideia.
Sabia que era errado, mas era o único jeito de ficar com ele, e até com meus pais.
Então eu peguei uma caixa cheia de comprimidos e tomei. De repente tudo se apagou.
Quando acordei, percebi que estava em um hospital...então eu estava viva. Que droga, agora eu seria a pobre órfã suicida, sem meu anjo. Que legal.
- Fico feliz que você esteja viva.
- Oh, meu Deus. Agora estou tento alucinações?
- Haha, você não está tendo alucinações, eu estou aqui. Vim para dar uma força quando todos pensarem que você é a “pobre órfã suicida”.
- Ok, você lê pensamentos agora?
- Não, mas sei algumas coisas que você pensa.
- Certo, falando sério! O que você está fazendo aqui?
- Vim por causa da sua tentativa idiota de se matar. O que você estava pensando? Eu te pedi...
- Eu não consegui, ok? Eu não suportei tantos problemas, então pensei que pelo menos ficaria com você e meus pais...
- Não, você só iria para o inferno.
- Então, por que você voltou?
- Bem, como você é uma garota muito má e problemática, meus superiores, acharam que você precisa de proteção especial. Então eu os convenci de que você precisa de mim, de que eu amo você. E, ãhn seus pais me aprovaram. – disse ele sorrindo, mais lindo do que nunca.
- Você viu meus pais? Você está falando sério? Mas como eles deixaram?
- Eu era um anjo, então...
- Era?
- Sim, eu deixei de ser um anjo...Espero que você goste mesmo de mim, que não seja algo como um fetiche por anjos.- então ele riu da sua piada.
- Olha, eu sei que te trouxe vários problemas, mas não precisa deixar de ser um anjo por mim, quer dizer por pena...Eu fico bem, odeio que sintam pena de mim.
- Dá para você me deixar falar? Eu não fiz isso por pena, fiz porque amo você e eles entenderam isso, pelo menos por enquanto, eu sou seu protetor terreno, uma espécie de mais baixo nível de anjo, mas não me importo, eu quero ficar com você.
- Não consigo acreditar nisso... Você vai ficar comigo então?
- É o que estou tentando dizer...Agora eu gostaria de poder retribuir seu beijo, isso é se você não estiver ofendida pelo fora que eu te dei.
- Para um anjo você é muito engraçadinho, não? Haha -disse de forma irônica, foi então que ele me beijou.
 Olha, se todos os anjos beijam assim não sei o que falar, foi a melhor sensação do mundo, sério. E então, eu me senti imensamente feliz, como nunca. E ficamos assim, juntos, transbordando de felicidade, essa que eu não imaginava sentir novamente, até que bom, apareceu-me um anjo caído e tudo mudou, para sempre.

                     Beijo,G. 




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Up – Altas Aventuras.

Como boa fã de filmes da Disney/Pixar (parceria linda!) tenho a obrigação de falar, no caso escrever rs, sobre Up – Altas Aventuras, embora saiba que muitos de vocês já assistiram. Bem, entre tantos filmes Up realmente me marcou, apesar de seguir a regra de diversão dos filmes ‘’infantis’’ ele possui um diferencial, é uma espécie de filme de adultos no mundo das animações, se é que isso tem lógica(embora eu ache que os filmes supostamente infantis são algo que todos devem assistir). Sua história, tirando alguns aspectos surreais (Casa sendo levada por balões, os cachorros ‘’falantes’’, se bem que com um aparelho daquele...)poderia perfeitamente ser uma história de gente grande(E é!).
O filme já começou me emocionando (sim, eu chorei) mostrando a história de Ellie e Carl, ou Sr. Fredricksen, que se tornam amigos na infância, se apaixonam, se casam e vivem juntos e felizes até o dia que Elie morre, e com isso parte de Carl morre também, se tornando um velho rabugento. E como se não bastasse a vida solitária, Carl está prestes a perder sua casa e ser internato em um asilo, por conta do acidente com um funcionário do empresário que estava querendo comprar sua casa. A partir daí sua vida tem uma virada, Carl decide finalmente realizar o sonho que teve com Ellie, viajar para a América do Sul. Então, ai vem a magia dos filmes, ele não pode simplesmente pegar um avião ou algo do gênero, o nosso ranzinza põe balões na sua casa e segue viagem. Até encontrar Russell, um jovenzinho prestes a ganhar o posto de “Explorador da Natureza Sênior”, para isso ele só precisa ajudar um velhinho e ajudá-lo (E irá ajudar muito mais do que o esperado!), embora este não queira ajuda. Mas ao longo dessa viagem esses dois vão realizar muito mais do que seus objetivos iniciais.
A aventura realmente rola solta nessa viagem, com direito á vários momentos de tirar o fôlego, é uma das animações com mais ação que eu já vi (é o nome está certo mesmo. Rs). Também temos direito á várias risadas, mas principalmente é uma história com valores reais, que podem/devem ser levados para o mundo dos grandes. Os personagens são cativantes, eles te ensinam, te emocionam,te divertem. Sabe, eu adoro esse tipo de filme pelo o que ele sempre me mostra, ele sempre te ensina algo, o bobo filme de criança que adultos não devem assistir ensina o que muitos adultos deveriam aprender ouvindo os mais novos, a vida é uma troca de conhecimento, em todas as idades... e chega porque eu já estou fugindo do assunto.(Vocês sabem como eu me empolgo. Haha) Então é isso, não vou soltar spoliers por aqui, quero que quem ainda não assistiu assista, e quem já assistiu vale á pena rever, né?
                          Beijo, G. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ser fã do Thor é fácil, difícil é escrever Mjolnir... (ainda mais agora, com as novas regras ortográficas!)

Não, eu não tenho certeza que é assim que se escreve. Eu até ligaria para o meu amigo pessoal  Stan Lee, responsável pela adaptação desta bela história da mitologia nórdica para os quadrinhos  para saber, mas, sabe como é, estou sem créditos...
                Conforme o prometido, minha primeira resenha sobre um dos meus filmes favoritos no Universo Marvel: Thor. Não esperem muita coisa. Da minha resenha, é claro. O filme é sensacional.
                A história toda começa na linda e dourada Asgard, um dos nove reinos componentes da Yggdrasil, a árvore da vida. Um reino pacífico desde que Odin, Pai de Todos, foi a Jotunhein com seu enorme exército e quebrou os gigantes de gelo malvadinhos que viviam lá, só porque eles tinham uma mania feia de ameaçar a segurança do povo asgardiano e dos outros povos com uma poderosa arma mística que congelava mundos.
                Após sangrentas batalhas e derrotas dos jotuns, Odin rendeu o rei dos gigantes de gelo, Laufey, tomou-lhes a fonte de seu poder e os convenceu a dar uma trégua. A arma ficou em Asgard sob a guarda do Destruidor, uma espécie de vigia que fazia isso aí mesmo: destruía quem se aproximasse da sala de armas.
                Mas o Odin estava envelhecendo. Era hora de escolher um de seus dois filhos, Loki, o deus da trapaça (e meu favorito) e Thor, o deus do trovão, para sucedê-lo no trono. O eleito foi o loiro e vitaminado Thor, que desde pequeno já demonstrava grande interesse em ser rei. No dia da coroação, Thor desfilou diante dos seus súditos asgardianos com seu inseparável Mjolnir - ou qualquer coisa parecida – um martelo que só podia ser levantado e manuseado por Thor, feito de Uru, um metal fictício que nem o Adamantium no esqueleto do nosso amigo Wolverine.
                Prestes a ser coroado rei de Asgard, Thor tem seu grande dia interrompido por uma frustrada tentativa dos jotuns de entrar na sala de armas e recuperar seu poderoso artefato. Os remanescentes sofreram violenta repressão do Destruidor e o Thor ficou danado da vida, saiu virando mesa e quebrando tudo, irado por não ter recebido o título de rei. Movido pela sua arrogância, Thor resolve ir a Jotunhein com o irmão, Lady Siff e os Três Guerreiros (Fandral, Hogun e Volstagg), seus companheiros de batalha, para tirar satisfações com Laufey e saber porque ele desonrou o acordo feito com Odin.
                Depois de passar pela ponte Bifrost, constantemente vigiada por Heimdall, um guardião leal ao rei, capaz de ver e ouvir tudo, o pequeno grupo chega a Jotunhein e é cercado por centenas de gigantes de gelo. Thor, prepotente e no melhor estilo "playboy na Hilux do papai Odin", começa a comprar briga com Laufey, que propõe que Thor vá embora enquanto ele ainda permite. Loki aconselha o irmão a aceitar a oferta – não pensem que ele é bonzinho por isso! Então, jogando suas madeixas alouradas para trás, Thor vira-se para ir embora quando Laufey dispara:
                - Corra de volta pra casa, princesinha.
                O resultado é previsível: Thor e seus companheiros atacam os jotuns que, por sua vez, atacam de volta, presenteando o público com uma sequência de luta incrível. Privilegiados com a vantagem numerosa e Fandral gravemente ferido, os gigantes de gelo deixam os heróis sem saída. Odin surge mais dourado que nunca e pede a Laufey que perdoe a audácia do filho. O rei jotun recusa e já que a trégua foi quebrada por ambas as partes, a guerra entre Jotunhein e Asgard estava reiniciada.
Odin, Thor, Loki e os demais retornam ao seu reino e todos presenciam o banimento de Thor. Por causa da sua falta de sabedoria e por ter comprometido a segurança de todo o povo asgardiano com uma atitude imatura, Thor é banido para Midgard – que somos nós, a Terra – e perde a fonte de seus poderes, o Mjolnir. Odin declara que apenas aquele que for merecedor possuirá o poder de Thor e lança o martelo na terra junto com ele.
Desnorteado, Thor é muito bem recebido ao chegar ao nosso planeta: é acidentalmente atropelado pela pesquisadora Jane Foster e sua equipe, o doutor Erik Selvig e a estagiária Darcy. Inconsciente, é levado para o hospital onde dá o maior ataque por ainda não estar acostumado com a ideia de que agora ele era apenas mais um ser humano comum no meio de outros humanos comuns.
Enquanto isso, em Asgard, Loki fazia descobertas relevantes. Após entrar na sala de armas e tocar o artefato místico dos jotuns, o deus da trapaça vê sua pele adquirir o mesmo aspecto azulado dos gigantes de gelo. Odin presencia a cena e confessa que Loki foi achado ainda bebê em uma das batalhas contra os jotuns e adotado pelo rei. Alterado, Loki acusa Odin de ter favorecido Thor e por isso tê-lo escolhido para herdar o trono. Odin, já velho e cansado, sofre com as duras palavras de Loki, amado como um filho e cai no sono sagrado (que nada mais é do que o velho dormindo, como em um coma.) Com Thor banido e o pseudo pai adormecido, Loki assume o trono de Asgard.
Aqui em Midgard, Jane decide ajudar o perdido Thor, pois descobre que ele está relacionado aos fenômenos que ela pesquisa. Auxiliando o asgardiano na busca pelo Mjolnir, Jane sente que está pintando um clima entre os dois (huuuuuuuum!) Quando o martelo foi localizado por Jane e Thor, já era tarde: o governo havia se apropriado dele e cercado todo o perímetro em volta, já que ninguém era capaz de erguê-lo. Driblando a segurança do local em mais uma sequência empolgante de luta, Thor tenta erguer o Mjolnir mas percebe que já não tem mais esse poder.
Arrasado, Thor rende-se aos seguranças e recebe a visita de Loki, que o informa sobre a morte de Odin – que nada mais era do que uma baita de uma mentira do deus da trapaça, para que Thor se sentisse culpado pela morte do pai e não quisesse retornar a Asgard. Aceitando sua nova condição de mortal, Thor passa a conviver com Jane e sua equipe e transformado pelo amor (ah, o amor!) aprende a ser mais gentil. Mas para Lady Siff e os Três Guerreiros a pergunta intrigante ainda era: como aquele punhado de jotuns havia conseguido entrar em Asgard sem que Heimdall soubesse? E se tudo fizesse parte de um plano arquitetado por Loki para livrar-se do "irmão"? Decididos, todos partem para Midgard dispostos a trazer Thor de volta.
Assim que encontram o ex deus do trovão, Lady Sif e os Três Guerreiros desmentem a morte de Odin e a ideia de que tudo havia sido armado por Loki começa a fazer bastante sentido. Quando o atual rei de Asgard descobre a fuga de seus súditos para resgatar Thor, ele envia o Destruidor para a terra com a ordem de aniquilar ambos. Oferecendo sua vida para poupar a dos companheiros e de midgardianos inocentes, Thor prova ser merecedor dos poderes do Mjolnir, que retorna para suas mãos e o transforma novamente no deus do trovão, e assim, o Destruidor é... Bem, destruído.
Com os cabelos esvoaçando, Thor retorna a Asgard para deter Loki e deixa Jane com a promessa de que voltaria. Ao chegar em casa, descobre que Laufey havia entrado no quarto de Odin, ajudado por Loki, para matá-lo enquanto dormia, mas havia sido impedido pelo próprio Loki, que o matou primeiro. No final das contas, introduzir Laufey no leito de Odin tinha sido apenas mais uma do deus da trapaça, para que assim ele pudesse dar uma de herói e bom "filho". Mas que safadinho, hein?
Ao reencontrar Thor, Loki argumenta que colocou os jotuns em Asgard apenas para aprontar uma com o "irmão", que a sua prepotência foi a grande causadora da retomada da guerra e que ele estava apenas tentando consertar o estrago feito por ele. Para vencer a guerra, Loki resolve liberar toda a energia da ponte Bifrost e canalizá-la para aniquilar Jotunhein. Thor tenta alertar o irmão e diz que ao fazer isso ele destruiria o equilíbrio entre os nove reinos, mas Loki estava inflexível na sua decisão. Thor percebe que e a única maneira de impedir tal desastre era destruindo a ponte Bifrost, único meio de entrar ou sair de Asgard, acabando assim com qualquer chance de voltar a Midgard para ficar com Jane.
Na confusão de ponte sendo destruída, parte da energia liberada os atinge e os deixa pendurados na ponte a beira de um grande abismo. Odin surge para salvar os filhos, mas ao ouvir do Pai de Todos que o seu plano prejudicaria todos os componentes da Yggdrasil, Loki sente-se profundamente magoado por sua tentativa de agradar Odin ter fracassado e, propositadamente, solta-se da ponte e "morre". Entre aspas. Sabemos que dificilmente alguém morre em histórias de super heróis – e se morrem, sempre dão um jeitinho de voltar.
De luto pelo filho adotado, Odin reassume o trono e Thor pede perdão ao pai. Heimdall, que agora não tinha mais ponte nenhuma para vigiar, continuava vendo e ouvindo tudo e o filme termina com Thor perguntando por Jane. Heimdall afirma:
- Ela está procurando por você. 
Por: Aline Cavalcante.

Stronger

  Estava eu aqui á assistir Glee, e como sempre minhas séries me fazem refletir sobre diversas coisas tão diferentes e parecidas ao mesmo tempo. Fiquei pensando nas dificuldades que todos nós passamos, sempre tem algo que nos deixa mais sensíveis, vulneráveis, cada um tem algo que o faz chegar ao limite, a vida não vai tá sempre sorrindo para você, os problemas existem, sempre existirão, resta você se deixar derrotar ou vencer.
  Eu fico aqui pensando em como o mundo é louco, cheio de coisas erradas, as vezes basta você dar uma olhada ao redor para ver a dor. Você vê alguém sofrendo por ser gay, sendo discriminado, mas o pior nem deve ser essa parte, deve ser rejeitado por quem você ama, você pode ter passado ou está passando pelo o que o David passou, e não é preciso você assistir Glee pra entender isso, nem é preciso você ser gay. Basta você saber como é ser rejeitado de alguma forma, por algum motivo estúpido, todos já passaram por algo assim.
  Sabe, a vida não é fácil, cada um tem seu calcanhar de Aquiles. Você pode sofrer preconceito, ser rejeitado por ser gay, negro, pobre, gordo, paralítico,por ter tatuagem, por qualquer detalhe seu que irão taxar de defeito, sabe, motivos para alguém querer te apedrejar não irão faltar, mesmo com os motivos mais ridículos, sempre irá ter alguém com algo tão podre por dentro que terá que te fazer se sentir mal por ser quem você é.      
   Na verdade ninguém é normal, cada um tem um diferencial, e isso é bom. Olhe bem para o mundo, a diversidade torna tudo melhor, por que não seria assim com as pessoas? O que te faz ser melhor é sua alma, você tem que fugir dessa podridão que corrói algumas pessoas. Pessoas capazes de machucar, te trair, isso é ser feio, ser assim e não mudar, gostar de sentir o veneno escorrer e machucar os outros. Mas sabe, você tem que ser forte, porque você vai conseguir o que você quer.
  O mundo está ai, gigante, cheio de possibilidades excitantes, esperando você desbravá-lo. Tem tanta gente boa por ai, tantos lugares, tanto para descobrir. Tenha orgulho de quem você é, você é único,e eu aposto que  é mais forte do que pensa, todos nós somos. Veja o que te faz especial, veja as pessoas que te amam, veja o mundo ao seu redor, ele é lindo, e há tanto para fazer, viver. A vida é curta, todos dizem, mas ninguém acha que é até se deparar com certas situações. Sabe, um dia no meu último ano do colégio, em uma noite de redação qualquer, o primo de uma colega morreu, em um acidente de carro,do nada, e caramba, ele era praticamente da nossa idade, e aquilo chocou á todos, como se fosse um de nós, e era...e aí você para e pensa, pensa na sua vida, no que você já fez, no que quer fazer, nas pessoas que estão contigo, e você quer viver, e você quer que os outros vivam! Mas a vida tá passando, e do nada você pode perder uma oportunidade, ou alguém...então não perca tempo deixando algo te derrubar, olhe pra frente, sorria, seja forte, use toda a força que eu sei que você tem, e quando não tiver olhe para os lados, com certeza há pessoas dispostas a te darem toda a força necessária. 
   Sabe, eu nem sei se essa reflexão tem lógica, eu costumo ter um fluxo de pensamento muito intenso, e eu penso em várias coisas que podem parecer diferentes mas na verdade elas estão todas interligadas, por que a vida é isso, né? Uma ligação sua com o mundo, com os outros, com seus sonhos, com o que você faz, e eu só quero viver da melhor maneira possível, acreditando em tudo que eu quero, e eu desejo isso á você também. Sabe, as vezes a gente só tem que lembrar de quem somos, do que temos e do que iremos ter, saber quem você é te dá força para fazer tudo que você queria.  


                       Beijo,G.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Beastly (Filme)

    Olá, lindos. Carnaval é composto por praia (não me digam. rs) e filmes, claro. Então, aproveitei esse Carnaval para assistir filmes, e trazê-los para vocês, então aqui vai minha primeira dica.
                               http://www.youtube.com/watch?v=6eIihfA70-w
   Suponho que a maioria de vocês conheça o clássico “A Bela e a Fera”, seja por forma do filme, clássico da Disney, ou pelos contos de fada lidos por mamãe. Então, como boa fã de contos de fada que sou tenho o dever de lhes deixarem informados sobre as novidades desse mundo. E “A Fera” é a novidade da vez, muito de vocês devem ter visto no cinema e aos que não viram aqui vai minha dica. Seguindo a ideia de reformular os contos de fada transformado-os em uma versão transportada para o mundo atual, “A Fera” é uma versão moderna de “A Bela e a Fera” (Dã. rs), o livro foi lançado ano passado, e claro que eu li (ok estou devendo a crítica deste), escrito por Alex Flinn e tendo sua versão “Beastly” lançada nos cinemas, estrelada por Alex Pettyfer (Kyle/ Hunter) e Vanessa Hudgens (Lindy).
  Bem, primeiramente quero notificar quão difícil é fazer a crítica de um filme cujo você leu o livro pois esse sempre é mais completo, afinal é difícil transformar um livro repleto de detalhes e situações em um filme de uma hora e meia mas posso dizer que a versão cinematográfica de “A Fera” me agradou.
   O filme começa mostrando a vida inicial de Kyle, onde já vimos como este é arrogante, mimado...resumindo: um idiota.  E seus supostos amigos seguem a mesma linha, mostrando que o que realmente importa para “dominar” a escola é ser rico e bonito, fazendo assim uma crítica á sociedade, que venhamos e convenhamos tem o vício de julgar pela aparência desde os primórdios. Mas seguindo a ideia do “você tem o que você merece” Kyle sofre as consequências dos seus atos ao humilhar Kendra, uma jovem fora dos padrões de beleza da sociedade. Porém, a jovem não é nada comum, longe disso, ela é uma bruxa e lança um feitiço em Kyle, familiar?
   Desde esse momento Kyle sofre uma virada brusca na sua vida. Ele a passa a viver “trancado” em um mansão no Brooklyn, permanece com todas as regalias dadas pelo pai porém sem sua companhia, ou qualquer tipo de apoio. Kyle passa a viver apenas com a companhia de Zola e seu professor cego, Will. No começo ele não lida bem com a situação, como é de se esperar, agindo do modo que sempre agiu. E seu refúgio é “vigiar’’ Lindy, aquela garota cuja ele mal reparava, no início do filme, é, essa é a nossa "Bela", e ela irá impressionar Kyle, por ser diferente do tipo de pessoa com quem ele costumada lidar. Até ele interferir diretamente na sua vida, levando-a para morar consigo após salvá-la de uma briga causada pela divída de seu pai com traficantes. (É, tempos atuais, os motivos mudam, pessoal. rs). E a partir de então Kyle vai se redescobrindo, um lado novo que ele nunca teve a oportunidade de conhecer aparece e transformar sua vida, e transformar tudo. E eu não vou mais "falar" nada. rs
    Bem, senti falta de uma participação maior da Kendra, da ajuda que a Literatura já (ok, isso é mostrado de forma rápida, é um filme.), do chat onde Kyle interage com outros personagens de outros contos de fada, do espelho pelo o qual ele vigia Lindy, eu gosto do toque de magia que ele dá, minha humilde opinião, e também senti falta de uma amostra maior de como acontece a mudança de Kyle, mas repito: É um filme, não dá para mostrar tudo tão detalhadamente, por isso leiam o livro. Mas o filme é bem envolvente, tem um ritmo legal, a química  Alex Pettyfer e Vanessa Hudgens é ótima. E adorei algumas coisas acrescentadas, como a cena em que Kyle leva Lindy para o Museu e conta o que houve com sua mãe, e também a flor ser substituída pela tatuagem mágica, irei chamá-la assim. Então aqui fica minha dica para o filme e para o livro.
  A trilha sonora do filme me agradou bastante, então para quem quiser ouvir:
1. Vanity – Hanover Swain
2. On The Radio – Regina Spektor
3. Garden of Exile – Toby Martin
4. Get Free – The Vines
5. Boys And Girls – Raney Shockne feat. Jessie Mann
6. Crashing – Gersey
7. Transatlanticism – Wenzel Templeton & Robert Pegg
8. Today Is The Day – Tim Myers
9. The Long Goodbye – Army Navy
10. Breathe in, Breathe Out – Mat Kearney
11. Heaven – Fire Theft
12. Broken Arrow – Raney Shockne feat. Jessie Mann
13. Be Mine – Kristina & the Dolls
                            Beijo,G.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Era uma vez.

  Era uma vez uma princesa. Mas ela não era igual ás outras princesas, ela não era a mais bonita, nem a mais rica, ela não era perfeita. Era diferente, de um jeito especial. Ela tinha suas próprias idéias e acreditava nelas, não seguia as regras do seu povoado, e isso não era visto de uma boa forma. Essa não gostava da subordinação das mulheres, e nem dos assuntos fúteis que grande parte delas falavam, nem dos casamentos arranjados, porque como toda verdadeira princesa ela queria casar-se por amor, por mais utópico que isso fosse no povoado das aparências, onde tudo era negócios.
    Era uma vez um príncipe. Mas ele não era igual aos outros príncipes, ele era rico, bonito e não era perfeito. Aliás, ele nem era virtuoso, ele era errado, vivia em busca de todos os prazeres que pudesse encontrar. Seus pais o controlavam, impondo valores fúteis, ele agia da forma que bem entendia desde que sua aparência de herdeiro fosse preservada. Seu pai nunca estava presente, traia sua mãe, que vivia enfurnada com as amigas esnobes falando da última jóia que havia ganhado. Ele se sentia vazio, tudo a sua volta parecia ser uma mentira.
  Eles se encontraram. Não veja isso de uma forma romântica, eles se odiaram. Ele estava no seu lugar favorito, seu lugar secreto, lá ela lia, e pensava, e sonhava...Como ele ousava está no lugar DELA? Ela estava no seu lugar, o lugar que só ele conhecia, bem pelo menos era o que ele achava, e ela o viu chegar, não se retirou, continuou lá, sendo insolente.
- O que você está fazendo aqui?
- Provavelmente o mesmo que você.
- Esse é o meu lugar.
- Bem, que eu saiba sua família ainda não comprou esse lugar, então ele não é seu. Aliás, eu venho aqui desde sempre, portanto ele é meu há mais tempo. 
  - Duvido que você venha aqui já mais tempo do que eu...
  - Desde os meus doze anos.
- Eu também... Sendo assim, podemos ficar os dois aqui, e nos divertirmos, quem sabe...
- E Vossa Alteza se mistura com a plebe?
- Bem, eu abro as minhas exceções. E já que estou abrindo para você, me chame de Ed.
- Mas eu não.
- Suas exceções? Então você não se mistura com a realeza? E, caso você não saiba, agora é a hora que você me diz seu nome, a não ser que você prefira que eu te chame de plebéia.
- Meu nome é Elena. E não, eu não me misturo com idiotas.
  E falando isso ela saiu, o deixou sozinho, e era justamente isso que ele queria...Bem, não mais. Por algum motivo ele ficou curioso a respeito dela. Talvez por ter sido desprezado, isso nunca acontecia, talvez por eles terem o mesmo local favorito, e ainda assim não terem se encontrado  nunca, até aquele dia. Ele queria encontrá-la de novo, não sabia ao certo o porquê. Ela era bonita, claro, mas nem tanto assim. Bem, não para quem já havia se divertido com Rebeca, a moça mais linda do povoado, sem falar que era da nobreza, seus pais viviam insistindo para que ele a levasse a sério...Ela era uma ótima companhia para se divertir, mas só para isso. Era boba, fútil, e era uma representação do futuro que seus pais haviam traçado para ele.Ele tinha decidido, iria às montanhas no mesmo horário para encontrar aquela garota novamente.
  Dois dias depois e nada, ele não a havia encontrado, estava chegando lá já desmotivado, mas foi surpreendido do vê-la lendo. Ele adorava ler, não que saísse por ai falando de livros com seus amigos, mas graças ao seu tio que era seu mentor foi incentivando á leitura, era um hábito do qual ele fazia questão de cultivar.
- “Orgulho e Preconceito”? Escolha interessante.
- VOCÊ por acaso já leu?
- Você até me ofende com essa descrença. Não viu no que deu Elizabeth desprezar o Mr. Darcy? Ela se apaixonou por ele.
- Uau, você realmente leu. E, corrigindo: Ele se apaixonou por ela primeiro...e você por acaso está se comparando ao Mr Darcy?
- Esse é o seu ponto de vista. Na minha opinião, ela se apaixonou primeiro mas como foi magoada fez questão de contrariar seus sentimentos. E, por acaso eu estou. Ricos, bonitos, inteligentes...? Não lhe soa familiar?
- Bem, com certeza essa sua tática de falar sobre os sentimentos dos personagens atrairia muitas garotas, mas como as inteligentes não fazem o seu tipo...E, arrogantes, claro.
- É, você mesma acabou de nos comparar. E, quem disse que elas não fazem o meu tipo? Estou conversando com você não estou?
- Hum...tenho que ir, está na minha hora, a plebéia têm coisas de plebéias para fazer. – Falou ruborizada.
- Tá certo. Te vejo amanhã.
- Amanhã?
- É, no nosso lugar. Porque caso você não tenha percebido Elena eu não vou deixar esse lugar, nem você. Temos um impasse... Mas não se preocupe, caso você não tenha percebido sou muito culto, podemos falar de vários livros, e eu até deixo você me insultar de vez em quando.
- Tudo bem, Alteza, quem sou eu para discordar? E, Ed?
- O quê?
- Eu espero mesmo que sua lista de livros seja extensa...Preciso de uma desculpa boa o bastante para me juntar a você. – Falando isso ela saiu, sorrindo, um sorriso sem sarcasmo.
    Ela foi para casa, animada. Ele realmente a havia surpreendido, e por mais que ela não quisesse admitir, estava ansiosa para vê-lo no outro dia. 


                                        Beijo, G. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tributo á Chuck.

Bem, lindos o post de hoje, confesso, não me deixa tão feliz. Quer dizer, é um prazer presta um tributo á Chuck, uma das séries que com certeza marcou minha vida. Porém, sabemos que (quase) toda despedida é triste, e eu venho aqui depois de chorar feito uma boba, dividir com vocês minha homenagem a essa série. Aqueles que também a acompanharam como eu irão relembrar comigo, e aos que não tiveram o prazer de assistir aqui vai a minha sugestão.
  Bem, confesso que assim que minha amiga Isabelle me falou sobre “Chuck” eu não imaginei que iria me apegar tanto à série, mas fui surpreendida. Esta tem todos os ingredientes dos quais gostamos, aventura, sim com isso lê-se várias cenas de luta haha, romance (suspiros), comédia, e embora muitos desconheçam, drama, rola aqui e acolá uns episódios nos quais eu choro com vigor, não que isso seja muito difícil.
  Tudo começa quando Chuck, um nerd que trabalha na Buy More, recebe de seu melhor amigo da faculdade um pacote que contém um par de óculos, algo aparentemente inocente,mas como todo bom ditado com seu fundo de verdade, as aparências enganam, e nos segundos que se seguem, Chuck colocando os óculos, acontece a transformação da sua vida. Pois, na verdade nesse óculos está o intersect, um programa do governo que transforma qualquer um em um espião perfeito, com incríveis habilidades de luta, dança (sim, isso é totalmente necessário para um espião. rs), e o mais importante, seu cérebro contém informações confidenciais do governo, dos criminosos mais procurados e tudo mais que vocês puderem imaginar. E isso torna Chuck um alvo, o que faz com quem a CIA mande Sarah e Casey para cuidarem dele e ao mesmo tempo descobrirem tudo sobre o intersect. Nesse período Chuck vai aprender a ser um espião, e levar sua vida aparentemente calma em Burbank, com seu melhor amigo, colegas de trabalho, sua irmã e seu namorado. 
    Mas isso é apenas o começo, Chuck irá aprender muito mais, descobrir segredos de família, e crescer. Mas do que isso, ele ensinará valiosas lições á Casey e Sarah, além do pequeno detalhe de Chuck e Sarah se apaixonarem, e eles são sim um casal incrível!
  Bem, esse é apenas um resumo do início de tudo, para vocês terem uma ideia dessa série tão incrível! E se me permitem dizer o que mais me cativou nesta é o quão surpreendente
  te ela é. E cada episódio Chuck e os demais têm missões diferentes, e ao longo dessas descobrimos coisas segredos, com influência direta na vida dos personagens. O romance entre Sarah e Chuck cresce de maneira cativante, passando por várias fases e mostrando o quanto o amor deles é verdadeiro, é brega falar isso mas é verdade. (risos) A amizade entre Chuck e Morgan é incrível, e gera bons risos, mas longe da superficialidade, estes demonstram várias vezes porquê de serem amigos desde o jardim da infância. E seguindo a risca, falo do relacionamento entre Ellie e Chuck, a irmandade deles é linda, e mostra sua importância em vários momentos da série.  E o Davon, ou nosso ''incrível'', é realmente incrível, ele não é só o namorado gato da irmã. Casey. Preciso falar para vocês o quanto amo o Casey, no começo você pode pensar que ele é só um espião durão e mal humorado, mas á medida que a série se desenrola você conhece seus outros lados e o admira demais, sem falar nos bons momentos de risos que ele me trouxe. E os figurantes, ah eles são incríveis! Big Mike, Jeff, Lester, todos eles nos alegram tanto!
  Bem, então é isso, fica a dica para vocês. "Chuck" é uma série surpreendente e com ela vocês terão personagens maravilhosos, lutas iradas, cenas divertidíssimas, romances cativantes. E para terminar essa homenagem, escolhi alguns vídeos com meus melhores (alguns porque se fosse por todos já viram, né?) da série, ok cuidado, contém spoliers, mas quem já viu vamos relembrar. (L)
                     Beijos, G.

http://www.youtube.com/watch?v=aMjgFh8hU3k&feature=related Primeiro beijo (desarmando uma bomba) de Chuck e Sarah

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Marinheira de primeira viagem.

Vou ser bem franca com vocês. Se vamos fazer isso, vamos começar sendo sinceros: eu nunca tive um blog na vida. Nunca me atrevi a publicar nem uma palavrinha do que eu escrevo em lugar nenhum desse mundo. Quando muito, uma rápida historinha em forma de diálogo, relatando curiosos acontecimentos da minha simples vida no facebook... A verdade é que eu estou aqui porque a Geórgia me obrigou. É isso aí, ela me obrigou. Invadiu a minha casa, colocou uma venda nos meus olhos, uma mordaça na minha boca, cordas me amarrando numa desconfortável cadeira e me torturou durante horas usando várias estratégias malignas, dentre elas, me fazer ouvir um cd inteiro do Justin Bieber.
É claro que isso é mentira. Eu gosto de Justin Bieber, não seria sacrifício nenhum ouvir um cd inteiro dele... Mas a parte da tortura, eu juro, é tudo verdade...
 Não, não é. A Geórgia não seria capaz de uma coisa dessas. Uns telefonemas com ameaças de morte de vez em quando, umas chantagens emocionais básicas sim, mas violência física não. Ainda não. Era só para o caso de eu resistir mais bravamente, mas eu achei de bom tom aceitar a oferta de parceria espontaneamente.
Ah, sim! As apresentações formais... Por aí, me chamam de Aline Cavalcante. Mas eu, particularmente, não gosto muito do meu nome. Se quiserem me chamar de outra coisa, fiquem a vontade , só não esqueçam de me avisar pra que assim eu saiba que vocês estão falando comigo. Eu tenho 20 anos, sou estudante de Letras na Universidade Estadual do Ceará e sei que estou dando um tiro no pé ao dizer isso. Porque quando se diz que faz Letras, as pessoas automaticamente criam expectativas sobre as coisas que você escreve e já começam a ler suas humildes produções esperando um desfecho fantástico que as leve às lágrimas. E se você erra uma vírgulazinha, te apedrejam. Aliás, aposto que tem gente agora se perguntando se o diminutivo “vírgulazinha” existe mesmo.
A verdade é que, não é o medo do julgamento das pessoas que me fez decidir não publicar meus textos. Não publico porque são ruins mesmo, sem falsa modéstia. Mas quando se tem uma amiga como Geórgia Linhares, você acaba ficando sem escolha em alguns casos, e este é um deles. Além do mais, ela me garantiu, enquanto mergulhava minha cabeça num tanque de água fria repleto de piranhas famintas, que eu poderia escrever sobre qualquer coisa, inclusive resenhas de livros e filmes da Marvel. Bom, é muito mais fácil escrever sobre coisas que já existem e são boas do que colocar no papel – ou no documento em branco no Word – os seus devaneios pessoais e anseios particulares.
Gracinhas a parte, eu gostaria de agradecer a dona do blog pelo convite e dizer que não me responsabilizo pela queda no número de acessos. Espero que vocês aceitem minha iniciativa de dividir com vocês um pouco das minhas loucuras, meus sonhos e coisas que fazem parte de mim: pessoas, livros, música, comédia stand up, quadrinhos... E que eu possa acrescentar algo às suas vidas. Ou que eu seja apenas uma enorme perda de tempo.
Abraços, Aline Cavalcante. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Lua de Yakuza - Shoko Tendo.


   Bem, a minha dica de leitura de hoje é A Lua de Yakuza - Shoko Tendo e para começar quero dizer que esse me surpreendeu. Bem, os que me conhecem sabem do meu gosto por romances românticos, mas eu gosto de fugir dos padrões de vez em quando, por isso gosto quando alguém me traz um livro diferente dos meus padrões mas que sabe que irei gostar, e isso foi o que aconteceu com esse livro. Então, sem mais delongas vamos ao meu resumo.
  Bem, este é um livro auto-biográfico e conta a história de Shoko Tendo, filha de um gângster, e assim já deduzimos que o livro é polêmico. Shoko começa como uma garotinha meiga, vivendo com sua família feliz, igual a muitas outras garotinhas, tirando o detalhe dela ser filha de um gângster, e esse fato causa impacto na sua vida desde cedo, fazendo sofrê-la  bullying na escola. Mas apesar disso Shoko é feliz, sem problemas familiares, nem financeiros ela aproveita sua infância. Porém a medida que ela vai entrando na adolescência as coisas vão se transformando. O pai chega bêbado em casa, sempre rodeado de acompanhantes, além disso se torna agressivo após beber, o que causa medo entre Shoko, suas irmãs e sua mãe, que tem que unir suas forças para fingir que está tudo bem. Mas esse não é o único dano causado nela pelos homens da Yakuza, um dos empregados de seu pai tenta abusá-la, fato que ela não conta a ninguém, porém nunca esquece e isso traz consequências para sua vida afetiva no futuro.
   Ao passar do tempo todo esse drama familiar, escolar, vai perfurando Shoko e a fazendo deixar de ser aquela boa menina, principalmente após sua irmã mais velha se rebelar e entrar em uma gangue. Assim Shoko aos 15 anos se torna uma Yankee, passa noites fora de casa, começa a faltar a escola, se drogar, entrando assim no que será o começo de uma vida conturbada.
  Nesse período Shoko é presa em uma casa de menores, onde pode refletir sobre o sofrimento que está causando na sua família. Mas apesar de superar essa sua fase, Shoko não deixa essa vida conturbada, entrando em um relacionamento abusivo como amante de um chefe da Yakuza. Porém nem tudo é o que aprece, os motivos que fazem Shoko se envolver nesse relacionamento é para salvar as dívidas de sua família. Nesse mesmo período Shoko se envolve com um homem bom porém casado. E vive esses dois relacionamentos, sofrendo os abusos físicos do chefe da Yakuza, além de se tronar viciada em drogas e quase morrer de uma overdose.
  Depois de tantas turbulências Shoko começa  a crescer, e mostrar a grande mulher que é. Largando seu vício, relacionamentos abusivos, trabalhando, assim ela cresce, se torna uma grande mulher, ajuda e honra sua família, vencendo todos os seus traumas. A importância que ela dá a família, a professora que acreditou no seu potencial quando ninguém mais acreditou, o casamento ,que apesar de não ter dado certo, com um bom homem a fez crescer, e claro, o seu talento em desenhar e transformar seus desenhos em tatuagens, simbolos de toda a luta que ela teve que passar para chegar onde chegou.
  Sim, eu admiro Shoko Tendo por sua transformação, por sua luta, por quem ela se tornou. E o livro me surpreendeu. 


                                                Beijo, G.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A verdade entre os sonhos.

  Ela estava em outro lugar, em outro tempo. Usava um vestido lindo, digno de princesa. Era de um marrom acobreado com detalhes dourados, a parte de cima era um corpete e por baixo havia uma anágua, dando volume ao vestido, era como se estivesse no século XVIII, talvez até estivesse. Seu cabelo estava preso em um meio coque, e cachos pesados do seu cabelo castanho-escuro caiam sobre seus ombros, batendo no colar de safira, delicado. Estava em frente a uma mansão, estilo Neoclássico, que parecia preencher o nada no meio de toda aquela floresta escura. Havia carruagens e muitas pessoas por todos os lados, todas estavam indo em direção a mansão. Ela resolveu entrar, só sabia que devia fazê-lo.
  Assim que entrou pode vê-lo, não sabia como explicar, mas simplesmente o viu, ou ele a viu e a atraiu com a força daquele olhar. Ela o conhecia. Ele sorriu, depois de olhá-la por alguns segundo e caminhou em sua direção.
- Que bom que você chegou, estava lhe esperando. Me daria a honra dessa dança? É a tradição.
- Mas não tem nenhuma música tocando...- E antes que ela pudesse pensar a música começou a tocar, e ela conhecia aquela música, já a havia dançando antes. De repente ela foi tirada de seus devaneios por ele sorrindo e estendendo a mão, e caminharam para o salão.
 Tinha algo de conhecido naqueles passos, ela simplesmente sabia o que fazer. E a noite assim se estendeu, eles conversavam, tinha algo de misterioso nele mas ela o reconhecia.
- Você está deslumbrante, caso não seja óbvio.
- Obrigada...Esse lugar que é deslumbrante, todas essas pinturas, e arquitetura...
- É, você adora vir aqui. Só não ganha do seu lugar favorito na cidade.
- Meu lugar favorito na cidade? Como você sabe, Victor?
- Da mesma forma que você sabe meu nome sem eu tê-lo dito.
  E ela foi pega pela surpresa de saber que era verdade, tudo era estranhamente familiar, como uma lembrança que ela havia guardado nas profundezas e agora não conseguia se lembrar, apenas alguns detalhes no seu inconsciente. E mais uma vez foi tirada de seus devaneios. Dessa vez havia chegado Ian, e mais uma vez ela simplesmente só soube seu nome, e ficou nervosa ao vê-lo. Diferente de quando viu Victor, ele a transmitiu uma calma, tudo nele era tão iluminado, sua pele dourada, da mesma forma que seus cabelos, seus olhos...Mas Ian era diferente, tudo nele era escuridão, como um príncipe das trevas, lindo, sedutor e perigoso. Sua pele era absurdamente clara, contrastando com os cabelos absurdamente pretos, e por fim aqueles olhos, ela os conhecia, era quase como se eles falassem algo para ela, olhos penetrantes, azuis, cor de safira. E nisso ele simplesmente a puxou, não de uma forma delicada, de uma forma íntima e não verdadeiramente agressiva.
- Ian, afaste-se dela. Ela não quer mais falar com você...
- Você não sabe o que ela quer! Elena você precisa sair daqui comigo, por favor...Precisamos conversar.
- Eu não sei o que está acontecendo, não entendo. Preciso ficar só.
- Eu irei te explicar, por favor, só fale comigo. – E a olhou com aqueles olhos meio que suplicando, meio que ordenando. E ela simplesmente disse...
- Vamos.
- Elena você não tem que ir...
- Tenho sim, Victor.
   E eles saíram, ela simplesmente se deixou guiar, ela não era do tipo que se deixava levar, mas ela conhecia o caminho e sabia que devia segui-lo.
- Eu não consigo lembrar, eu não entendo o que está acontecendo. É como se estivesse no meu subconsciente, mas eu não consigo lembrar...
- Eu sei, e tem um motivo para isso, eu irei te explicar tudo, você só precisa ir a um lugar...
- O quê? Meu lugar preferido da cidade?
- O nosso lugar! Você lembra?
- Victor falou algo sobre isso...
- Você falou pra ele?
- Não lembro. Não sei.
- Eu não posso acreditar, por que você fez isso? Eu pedi que confiasse em mim...Vamos, temos que chegar lá! – Ele havia ficado alterado, ela estava começando a se sentir assustada e parou de andar.
- Acho melhor voltarmos para o baile...
- O quê? Você está com medo de MIM? Olha eu sei que agi de forma bruta mas fiz o que tinha que ser feito, tinha que te proteger...
- Eu não quero ser protegida! Quero entender o que está acontecendo, estou cansada de vê-los brigando quando não sei nem quem eu sou, ou melhor, quem vocês são...
- Tenho algo que pode te fazer lembrar antes de chegarmos ao nosso lugar...
- O quê... – E antes que ela pudesse concluir a frase ele a beijou. De forma intensa, e era como se eles realmente se conhecessem há muito tempo. Sua mãos a puxaram para cada vez mais perto, ele pegava com força na sua nuca, e ela própria estava se deixando levar, agarrando seus cabelos, só sentia seu hálito quente, e o fluxo intenso que havia entre eles. Mas de repente teve medo, não sabia ao certo o porquê, e o soltou, e correu. Nem sabia o porquê de estar correndo, várias imagens vinham a sua mente.
- Elena, espere!
  Ela acordou. Simples assim. Em sua cama, no seu quarto, com todos os murais com fotos de amigos, seus CDs, filmes, tudo do jeito que estava. Ok, havia sido um sonho, pensava. Mas algo nela sabia que era real. Tudo aquilo, mesmo sem entender, havia algo ali. E era real. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Vida, (não tão) simples assim.

Você lembra quando a vida era fácil? As pessoas mais velhas falando de todas aquelas dificuldades que você parecia desconhecer, seus problemas eram tão bobos e você fazendo drama. Era tão mais fácil ser feliz. Os amigos, ah, eles pareciam ser bem mais fáceis de encontrar. Veja bem, eu digo A M I G O S. Não esse tipinho bastante comum que te faz acreditar e depois te apedreja. Era tudo tão mais inocente e verdadeiro. As coisas eram ditas na cara, as brigas mais bobas. Agora você é um tolo por acreditar, por querer amar as pessoas, por querer sorrir com sinceridade, por ser uma criança que só quer brincar com os amigos da escola, brigar com sua amiga por comprar a mesma Barbie e depois de 5 minutos está tudo bem, de verdade, sem máscara, sem mentiras, olho no olho. Você lembra como era simples acreditar nas pessoas? Agora você é obrigado a desconfiar, porque se não é feito de idiota, é como se parte do que você acreditava fosse arrancado de você, o teto daquele edifício caindo na sua cabeça não poderia doer tanto. É o que se ganha por ser bom? Ser genuíno não é sempre bom,amigo. Eu queria tanto não perder essa minha crença. E o amor? Ah, o amor. As paixões. Sorte de quando era tudo uma brincadeira, era aquilo de “Meninos, argh! Meninas, argh!” Agora você vê o amor sendo vulgarizado e as pessoas brincando com seus sentimentos, ou no seu caso, amigo, responda: Você é quem brinca com os sentimentos alheios? Eu e minha mania de ser intensa, amar demais, sorrir, brincar. Sempre querendo ser a mocinha no final das contas. Mas a vida ensina que você tem que ter um quê de malícia, para não ser feito de marionete pelos verdadeiros vilões. Ah mas sabe de uma coisa? Eu ainda quero acreditar! Acreditar na amizade, no amor, no destino, em você! E quebrar a cara, dizem que aprendemos assim,e eu procuro acreditar nos clichês, afinal eles são clichês por uma razão certo? No final eu serei quem fez o certo, no final eu acharei quem entende todo esse meu sentir. No final...ah no final, a gente vê o final no final! Mas eu preciso acreditar em mim, e em você e na vida. Eu acreditarei que somos invencíveis e que o lado bom da força vencerá, eu preciso acreditar em todos aqueles textos que li, nos finais felizes. Eu acredito nisso porque encontrei pessoas boas o suficiente, integras o suficiente. Eu encontrei meus amigos e encontrei a vida, assim como ele é, como será, como eu a farei ser. Sabe o clichê, a vida não é fácil mas é boa, ela é. Faça ser. Seja. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cidade de Vidro - Os instrumentos Mortais.

  I'M BACK! Então, depois de um longo tempo eu voltei, como é de prever por este post. rs Bem, sabem o que dizem, sempre voltamos para o nosso verdadeiro amor, sim, é verdade que o contexto usual não é esse mas don't matter. E para voltar em grande estilo, temos o terceiro volume de uma das minhas séries favoritas de todos os tempos, "Cidade de Vidro - Os instrumentos Mortais", da fabulosa Cassandra Clare. 
 Bem, se vocês ainda não leram essa trilogia podem começar a ler, se já leram aviso logo, "Cidade de Vidro" é ainda mais surpreendente e viciante do que seus antecessores. Nesse volume, Clary está em busca de uma poção para salvar a vida de sua mãe, mesmo com a reprovação e distanciamento de Jace, fato que não facilita as coisas. Mas a jornada de Clary em busca de seu objetivo é apenas a ponta do iceberg, pois os planos de Valentim de destruir a Clave e criar um novo império, "livre da corrupção", está adquirindo cada vez mais força. E ela terá que se superar com seus poderes pouco conhecidos para ajudar nessa luta junto com todos aqueles que ama. 
 Segredos inimagináveis serão descobertos , que com certeza lhe farão perder o folego, causarão grande impacto especialmente em Clary e Jace, e mostrarão que nem tudo é o que parece, DE VERDADE.
 A história do que realmente aconteceu na Ascensão será revelada, e você conhecerá um novo lado dos seus personagens favoritos. Há muitas lutas que determinarão o futuro dos caçadores de sombras, e não só destes, mas do mundo em que vivemos. Esse volume é cheio de ação, especialmente. Mas não são só nos campos de batalhas que as lutas se cravam, mas também no psicológico dos personagens, como entre Clary e Jace na luta por evitarem sentir o que sentem, e em Alec finalmente se aceitando e amadurecendo, se tornando mais corajoso, conhecemos o lado guerreiro de Luke, e eu, particularmente, fiquei ainda mais admirada com esse personagem, que apesar de coadjuvante tem, e sempre teve, uma importância enorme. E Simon se adaptando a nova vida de vampiro, amadurecendo e se tornando cada vez mais corajoso. Ênfase na relação dele com Clary que fica clara nesse volume, e faz com que você se apaixone ainda mais por eles. Ainda preciso falar de Valentim? Ele é definitivamente um dos vilões mais brilhantes que eu já vi, mas assim como Hitler se me permitem essa comparação com o tirano histórico, seu calcanhar de aquiles está na arrogância. E posso afirmar que iremos conhecer um novo lado dele.
  Posso garantir a vocês que "Cidade de Vidro" tem tudo que um bom livro deve ter, suspense, ação, lutas de tirar o folego, momentos fofos e lindos(vocês irão suspirar com Clary e Jace, always), diálogos inteligentes e drama, claro, momentos que irão te fazer chorar, de todas as formas possíveis, alegria, tristeza. Enfim, quem ainda não leu esse volume, CORRAM, é realmente necessário para a sua vida, se me permitem o drama. haha


                                                                   Beijos, G.