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Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ser fã do Thor é fácil, difícil é escrever Mjolnir... (ainda mais agora, com as novas regras ortográficas!)

Não, eu não tenho certeza que é assim que se escreve. Eu até ligaria para o meu amigo pessoal  Stan Lee, responsável pela adaptação desta bela história da mitologia nórdica para os quadrinhos  para saber, mas, sabe como é, estou sem créditos...
                Conforme o prometido, minha primeira resenha sobre um dos meus filmes favoritos no Universo Marvel: Thor. Não esperem muita coisa. Da minha resenha, é claro. O filme é sensacional.
                A história toda começa na linda e dourada Asgard, um dos nove reinos componentes da Yggdrasil, a árvore da vida. Um reino pacífico desde que Odin, Pai de Todos, foi a Jotunhein com seu enorme exército e quebrou os gigantes de gelo malvadinhos que viviam lá, só porque eles tinham uma mania feia de ameaçar a segurança do povo asgardiano e dos outros povos com uma poderosa arma mística que congelava mundos.
                Após sangrentas batalhas e derrotas dos jotuns, Odin rendeu o rei dos gigantes de gelo, Laufey, tomou-lhes a fonte de seu poder e os convenceu a dar uma trégua. A arma ficou em Asgard sob a guarda do Destruidor, uma espécie de vigia que fazia isso aí mesmo: destruía quem se aproximasse da sala de armas.
                Mas o Odin estava envelhecendo. Era hora de escolher um de seus dois filhos, Loki, o deus da trapaça (e meu favorito) e Thor, o deus do trovão, para sucedê-lo no trono. O eleito foi o loiro e vitaminado Thor, que desde pequeno já demonstrava grande interesse em ser rei. No dia da coroação, Thor desfilou diante dos seus súditos asgardianos com seu inseparável Mjolnir - ou qualquer coisa parecida – um martelo que só podia ser levantado e manuseado por Thor, feito de Uru, um metal fictício que nem o Adamantium no esqueleto do nosso amigo Wolverine.
                Prestes a ser coroado rei de Asgard, Thor tem seu grande dia interrompido por uma frustrada tentativa dos jotuns de entrar na sala de armas e recuperar seu poderoso artefato. Os remanescentes sofreram violenta repressão do Destruidor e o Thor ficou danado da vida, saiu virando mesa e quebrando tudo, irado por não ter recebido o título de rei. Movido pela sua arrogância, Thor resolve ir a Jotunhein com o irmão, Lady Siff e os Três Guerreiros (Fandral, Hogun e Volstagg), seus companheiros de batalha, para tirar satisfações com Laufey e saber porque ele desonrou o acordo feito com Odin.
                Depois de passar pela ponte Bifrost, constantemente vigiada por Heimdall, um guardião leal ao rei, capaz de ver e ouvir tudo, o pequeno grupo chega a Jotunhein e é cercado por centenas de gigantes de gelo. Thor, prepotente e no melhor estilo "playboy na Hilux do papai Odin", começa a comprar briga com Laufey, que propõe que Thor vá embora enquanto ele ainda permite. Loki aconselha o irmão a aceitar a oferta – não pensem que ele é bonzinho por isso! Então, jogando suas madeixas alouradas para trás, Thor vira-se para ir embora quando Laufey dispara:
                - Corra de volta pra casa, princesinha.
                O resultado é previsível: Thor e seus companheiros atacam os jotuns que, por sua vez, atacam de volta, presenteando o público com uma sequência de luta incrível. Privilegiados com a vantagem numerosa e Fandral gravemente ferido, os gigantes de gelo deixam os heróis sem saída. Odin surge mais dourado que nunca e pede a Laufey que perdoe a audácia do filho. O rei jotun recusa e já que a trégua foi quebrada por ambas as partes, a guerra entre Jotunhein e Asgard estava reiniciada.
Odin, Thor, Loki e os demais retornam ao seu reino e todos presenciam o banimento de Thor. Por causa da sua falta de sabedoria e por ter comprometido a segurança de todo o povo asgardiano com uma atitude imatura, Thor é banido para Midgard – que somos nós, a Terra – e perde a fonte de seus poderes, o Mjolnir. Odin declara que apenas aquele que for merecedor possuirá o poder de Thor e lança o martelo na terra junto com ele.
Desnorteado, Thor é muito bem recebido ao chegar ao nosso planeta: é acidentalmente atropelado pela pesquisadora Jane Foster e sua equipe, o doutor Erik Selvig e a estagiária Darcy. Inconsciente, é levado para o hospital onde dá o maior ataque por ainda não estar acostumado com a ideia de que agora ele era apenas mais um ser humano comum no meio de outros humanos comuns.
Enquanto isso, em Asgard, Loki fazia descobertas relevantes. Após entrar na sala de armas e tocar o artefato místico dos jotuns, o deus da trapaça vê sua pele adquirir o mesmo aspecto azulado dos gigantes de gelo. Odin presencia a cena e confessa que Loki foi achado ainda bebê em uma das batalhas contra os jotuns e adotado pelo rei. Alterado, Loki acusa Odin de ter favorecido Thor e por isso tê-lo escolhido para herdar o trono. Odin, já velho e cansado, sofre com as duras palavras de Loki, amado como um filho e cai no sono sagrado (que nada mais é do que o velho dormindo, como em um coma.) Com Thor banido e o pseudo pai adormecido, Loki assume o trono de Asgard.
Aqui em Midgard, Jane decide ajudar o perdido Thor, pois descobre que ele está relacionado aos fenômenos que ela pesquisa. Auxiliando o asgardiano na busca pelo Mjolnir, Jane sente que está pintando um clima entre os dois (huuuuuuuum!) Quando o martelo foi localizado por Jane e Thor, já era tarde: o governo havia se apropriado dele e cercado todo o perímetro em volta, já que ninguém era capaz de erguê-lo. Driblando a segurança do local em mais uma sequência empolgante de luta, Thor tenta erguer o Mjolnir mas percebe que já não tem mais esse poder.
Arrasado, Thor rende-se aos seguranças e recebe a visita de Loki, que o informa sobre a morte de Odin – que nada mais era do que uma baita de uma mentira do deus da trapaça, para que Thor se sentisse culpado pela morte do pai e não quisesse retornar a Asgard. Aceitando sua nova condição de mortal, Thor passa a conviver com Jane e sua equipe e transformado pelo amor (ah, o amor!) aprende a ser mais gentil. Mas para Lady Siff e os Três Guerreiros a pergunta intrigante ainda era: como aquele punhado de jotuns havia conseguido entrar em Asgard sem que Heimdall soubesse? E se tudo fizesse parte de um plano arquitetado por Loki para livrar-se do "irmão"? Decididos, todos partem para Midgard dispostos a trazer Thor de volta.
Assim que encontram o ex deus do trovão, Lady Sif e os Três Guerreiros desmentem a morte de Odin e a ideia de que tudo havia sido armado por Loki começa a fazer bastante sentido. Quando o atual rei de Asgard descobre a fuga de seus súditos para resgatar Thor, ele envia o Destruidor para a terra com a ordem de aniquilar ambos. Oferecendo sua vida para poupar a dos companheiros e de midgardianos inocentes, Thor prova ser merecedor dos poderes do Mjolnir, que retorna para suas mãos e o transforma novamente no deus do trovão, e assim, o Destruidor é... Bem, destruído.
Com os cabelos esvoaçando, Thor retorna a Asgard para deter Loki e deixa Jane com a promessa de que voltaria. Ao chegar em casa, descobre que Laufey havia entrado no quarto de Odin, ajudado por Loki, para matá-lo enquanto dormia, mas havia sido impedido pelo próprio Loki, que o matou primeiro. No final das contas, introduzir Laufey no leito de Odin tinha sido apenas mais uma do deus da trapaça, para que assim ele pudesse dar uma de herói e bom "filho". Mas que safadinho, hein?
Ao reencontrar Thor, Loki argumenta que colocou os jotuns em Asgard apenas para aprontar uma com o "irmão", que a sua prepotência foi a grande causadora da retomada da guerra e que ele estava apenas tentando consertar o estrago feito por ele. Para vencer a guerra, Loki resolve liberar toda a energia da ponte Bifrost e canalizá-la para aniquilar Jotunhein. Thor tenta alertar o irmão e diz que ao fazer isso ele destruiria o equilíbrio entre os nove reinos, mas Loki estava inflexível na sua decisão. Thor percebe que e a única maneira de impedir tal desastre era destruindo a ponte Bifrost, único meio de entrar ou sair de Asgard, acabando assim com qualquer chance de voltar a Midgard para ficar com Jane.
Na confusão de ponte sendo destruída, parte da energia liberada os atinge e os deixa pendurados na ponte a beira de um grande abismo. Odin surge para salvar os filhos, mas ao ouvir do Pai de Todos que o seu plano prejudicaria todos os componentes da Yggdrasil, Loki sente-se profundamente magoado por sua tentativa de agradar Odin ter fracassado e, propositadamente, solta-se da ponte e "morre". Entre aspas. Sabemos que dificilmente alguém morre em histórias de super heróis – e se morrem, sempre dão um jeitinho de voltar.
De luto pelo filho adotado, Odin reassume o trono e Thor pede perdão ao pai. Heimdall, que agora não tinha mais ponte nenhuma para vigiar, continuava vendo e ouvindo tudo e o filme termina com Thor perguntando por Jane. Heimdall afirma:
- Ela está procurando por você. 
Por: Aline Cavalcante.

2 comentários:

  1. Onde curte aqui no blog hein? Velho, na boa. Ficou muito bom. Sem mais. Mjolnir realmente é difícil de escrever. KKKK. Continue com essas resenhas, se possível. (:

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  2. Eu acho que é assim mesmo que escreve... Rolava até um trema no nome, né? Agora eu nem sei mais. KKKK. Pode deixar!

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