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segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Morro dos Ventos Uivantes.

Finalmente estou de volta, peço perdão pela ausência, mas final de semestre da faculdade não é fácil. Enfim, para voltar trazendo alegria para vocês vou falar escrever sobre “O Morro dos Ventos Uivantes”. Aliás, será uma sugestão de leitura para as férias.
“O Morro dos Ventos Uivantes” me deixou intimidade, não é só por ele ser um clássico dos clássicos, já que me sinto íntima das obras da Jane Austen, e sim por ele ser tão diferente e complexo. É o tipo de livro que clama por sua total atenção, e te faz questionar sobre até onde nos iremos por um amor enlouquecedor, afinal Heathcliff é um monstro ou uma peça que foi danificada pelas dores da perda de um amor? Esse é o único romance de Emily Brontë e causou uma grande polêmica na época, pois quebrou o Romantismo idealizado e trouxe personagens repletos de dicotomia, sendo várias vezes a personificação não só do amor, mas do ódio.
Nossa história começa na fazenda chamada “Morro dos Ventos Uivantes” (tcham ram!), quando o patriarca da família Earnshaw resolve fazer uma viagem e traz consigo um pequeno órfão, Heathcliff, cuja a procedência ninguém sabe. Este é amado pelo o patriarca da família e sua filha, Catherine, mas desperta o ciúmes e inveja de Hindley. E, assim após a morte do patriarca, Heathcliff perde seu protetor e passa a ser maltratado por Hindley, sendo tratado como o pior dos serviçais. A amizade entre Heathcliff e Catherine se transforma em uma paixão avassaladora, em meio todas as diversidades.  Porém, ao conhecer o jovem Edgar Linton, bonito e rico, essa fica encantada e resolve casar-se com ele. Essa sucessão de humilhações faz com que Heathcliff fique ainda mais amargurado, indo assim embora do “Morro Dos Ventos Uivantes”. Anos depois Heathcliff volta, riquíssimo e disposto a reconquistar Catherine, amargurado por ter sido trocado, mas ainda amando-a. E ai vem o triângulo amoroso entre Heathcliff, Catherine e Edgar. Catherine vive dividida, e mantém os dois apaixonados por ela, dispostos a fazer tudo o que está quer. Catherine tem a personalidade forte, e de tanto ver-se presa á essa teia amorosa, cujo amor por Heathcliff é óbvio e imutável, e me permitam ir contra a opinião de vários leitores e críticos e dizer que: acredito em amar também Edgar, um amor mais tranquilo e sereno. Mas, Catherine não tem tempo para tomar uma decisão concreta, morre nos braços de Heathcliff, deixando sua filha, também chamada de Catherine.
  Mas, se você está pensando “ah, a imbecil da Geórgia contou toda a história” (risos), calma, vocês sabem que eu não gosto de fazer isso, afinal perde a graça, não é? Isso é apenas a metade do livro, e de forma de resumida, nada que se compare aos ínfimos detalhes. O livro é repleto de reviravoltas, quando eu terminei de ler passei uma boa hora pensando em todas as mudanças. É intrigante, e se você gosta de personagens instigantes e que não fazem o que você espera que faça, eu super recomendo. Claro, tem uma linguagem mais formal e o começo é lento, como a maioria dos clássicos. Mas, vale á pena. Surpreende. Emociona. Intriga. Fascina. É algo tão real e irreal ao mesmo tempo. Leia.  
                    Beijo,G.

2 comentários:

  1. O livro da minha adolescência e do resto da minha vida. Conflitos psicológicos fascinantes e indecifráveis ! A dica é boa, e a leitura melhor ainda !

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