Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Insônia.

Era madrugada, ela não conseguia dormir. Levantou-se da cama e tomou uma xícara de café. Ficou pensando em tanta coisa... A vida é engraçada, não é? Tanta coisa que você espera dela e não vem. Tanta coisa que você não espera e vem. No bom e mau sentindo. Seria muito chato se tudo acontecesse do jeito que você espera. Mas, há coisas que poderiam realmente ser assim. Mas, o que mais doía era quando a surpresa era negativa. Sabe aquilo de esperar demais de tudo? Ser uma idealizadora. Otimista. Acreditar, ela ainda preferia acreditar. Mas, ás vezes não era fácil. O tempo é algo tão logo, ele te mostra coisas e te dá coisas que você não esperava, é bom. Mas, também pode ser uma droga. Ela sentiu isso quando pensou em pessoas que perdeu, e não achava que ia perder. Ela realmente nem imaginava. De repente ela perdeu. Ela não era boa em perder. Ela sentia demais, suas dores e a dos outros. Na verdade, era ter toda aquela intensidade, principalmente no sentir. Achava um absurdo isso de amar de forma avassaladora tantas vezes, como ela via acontecer entre tantas pessoas. Não entendia. Como saberia que era a pessoa certa? Porque sim, ela acreditava nisso de só haver uma pessoa certa. Poderia ter pessoa certa para cada momento, mas essas eram pessoas certas para determinados momentos. Mas, deveria ter a pessoa certa para a vida. Ela realmente acreditava, tinha que acreditar. Assim, como precisava acreditar nas suas ambições, e nos seus amigos. Tudo aquilo que estava nos livros e filmes estava por alguma razão, certo? Acreditar no destino e que o que é pra ser vai ser. (Só não pense usar isso como desculpa pra não ir atrás do que quer!) Ser a exceção. Ela tinha meio que uma obsessão por isso. Não confiava em pessoas que tinha tido mil amores da sua vida, você não pode vulgarizar o amor assim, você não pode vulgarizar os sentimentos. Por isso que ela sentia tudo. Muito. E, por isso tinha medo de sentir algo forte demais, não que isso a impedisse de sentir. Mas, ela não sentia ao virar a cada esquina. E ao sentir era de se pensar bem sobre aquilo. Principalmente quando não se espera. E, é assim que é melhor certo? Surpresas. (Boas, por favor, ela diz.) A vida tem tanto a te mostrar, mas ela não pode te mudar. Ela deve te acrescentar te aumentar, não te diminuir. Te fazer deixar de acreditar. Ela queria viver pra ver que está certa em acreditar. Pois nas vezes em que ela não esteve veio alguém e a vez ver de novo. E ela ainda via,sempre via, com alguns arranhões, ela ainda via, ela sempre haveria de ver. Se não visse ela não seria.

                   Beijo,G.

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