Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Quando a magia invade nosso mundo.

Era uma vez, no mundo mágico que se esconde por trás do nosso mundo, a princesa das fadas, em um reino bem distante e bem próximo do nosso. Ela era linda e querida por todos. Todos no reino acreditavam que ela cumpriria sua missão, seus pais, seus amigos, seus súditos, até a invejosa prima Anabella não tinha porque duvidar, e a missão era até tida como simples, mantida pelos seus pais, vós, bisavós e toda sua linhagem. Bastava impedir as ações dos anjos das trevas. Os anjos das trevas outrora haviam sido aliados dos anos de luz, das fadas e dos outros seres do “lado bom da força”, eles não eram terríveis como os espectros e demônios que eram a verdadeira força maligna e o maior terror, mas haviam sido expulsos por sucumbirem aos prazeres errôneos. Esses agiam de forma egoísta e impulsiva, de acordo com o seu prazer, e agiam quebraram várias regras, acabando por ser expulsos dos seus antigos companheiros. Atualmente viviam desfrutando de prazeres, sem compromisso, e atrapalhando, por pura diversão, as fadas. Essas tinham a função de trazer o que há de melhor nas pessoas, iluminando seus pensamentos para fazer o certo, ao contrário dos anjos das trevas que se entretinham com os deslizes humanos.Durante séculos essa luta foi travada, um tratado foi feito e era mantido, por um bom tempo. Anjos das trevas e fadas conviviam pacificamente, mas sem se misturar. Até que um belo dia as regras foram quebradas.
Em um lugar distante daquele, onde a magia era invisível, o jovem Erick olhada para o céu nublado e pensava no seu dilema: O que sentia por Alice? E, mesmo gostando dela, ele deveria fazer algo a respeito? Talvez fosse mais fácil não fazer, ele sabia que com era seria diferente, e não sabia se estava pronto pra isso...Quer dizer ele tinha sexo, diversão, liberdade. Mas, tinha um carinho tão grade por ela. E, ciúmes. Por que tinha que conhecê-la tão bem? Se fosse só uma qualquer, poderia ser mais fácil. Ele não podia magoá-la de novo.
- Nossa, que cara otário. Eu era fã desse cara, quer dizer, ele conseguia sempre o que queria, e essa tal de Alice, a solução é simples: Ela gosta dele, ele fica com ela quando tiver afim e pronto. Cadê a modernidade desse mundo?
- Você é um idiota! Não, idiota não, idiota é ele que ainda não se decidiu pelo o que está bem na cara: Está apaixonado por ela, há muito tempo, mas ele não percebe, ou não assumo, fica nessa confusão. Você é um monstro, aconselhando-o a usar a garota. Muito nobre.
- Ai meu Deus, Vossa Alteza, perdão! O que a princesa das fadas está fazendo aqui? Observando um caso tão banal...de amor, oh amor!
- O amor não é banal, é a coisa mais bonita desse mundo, o que o mantém salvo de tanto caos. – seus olhos verdes amarelado brilhavam cintilando, ora por raiva, ora por emoção.
- Por que se importa, fadinha? Você nunca poderá viver isso, casará com o elfo perfeito que seus pais escolherem e manterá o reino perfeito.
- Por isso mesmo, por eu não poder ter valorizo tanto. Talvez se os humanos soubessem a preciosidade desse sentimento o aproveitassem melhor, eles seriam tão felizes juntos, ele tem que ver...Ás vezes eu trocaria toda aquela magia, riqueza, aquele mundo perfeito por viver aqui. Com um amor verdadeiro.
Por um instante ele a olhou, paralisado por suas palavras. Ele não entendia muito de amor. O seu reino era só de diversão, prazeres, e certa inveja mantida contra as fadas. Mas, olhando assim pra ela, os cabelos negros esvoaçantes, os olhos cintilando, a pele brilhando com os pontos de luz do sol...Mas, por que diabos ele estava falando aquilo pra ele? Ele nem se importava.
- Ah, fale isso pra quem quer ouvir! Eu não ligo...
Antes que ela pudesse responder uns espectros se aproximaram, as sombras negras cortando a luz, envolvendo-os em um buraco negro. Ela não via mais anda, até que foi puxada por braços branquíssimos e fortes, envoltos em asas negras, olhos azuis enormes brilhando, um azul tão escuro, quase negro, as fadas diziam que eram assustadores, mas eles pareciam tão lindos...
-Ei, Caroline, você está bem?
- Você me salvou...
- É, é, grande herói! Você sabe, inimigos em comum, não faça disso grande coisa...
- Mas, você me salvou! Você não precisava, agora eu entendo porque vocês não foram banidos, talvez vocês tenham coração, talvez você só queira escondê-lo!
- Ei, calma ai fadinha...
- Damon...
- Olhe, você está bem e eu já foi indo.  A diversão já acabou. Avise as suas amigas fadinhas desse ataque...as coisas estão piorando. Ah, e não fale do meu heroísmo. Sabe, como é, sou muito modesto.
E, ele voou as asas, os cabelos negros, contrastando com a pele branquíssima. Não dava para ver os olhos, mas na sua mente ela ainda os via, brilhantes, enormes. Ele era lindo. Ah, mas o que estava pensando? Devia ser o pânico do momento mexendo com o cérebro dela.
Caroline estava olhando a terra, pensando na conversa que havia tido com seus pais. O pânico na face deles ao descobrir o ataque dos espectros, parecia que o lado negro ganhava poder na terra, toda aquela ambição sem limites, a cegueira das pessoas, o mundo era contagiado por uma aura negra, e de repente pela primeira vez acreditar que o amor era maior e deixaria tudo bem parecia tão ingênuo, sem em um relacionamento entre duas pessoas que se gostam o amor perdia por motivos ridículos, o que dirá por todo o futuro da humanidade nesse sentimento? Ela voava pela terra, divagando sobre isso, resolveu assumir sua forma humana e ir á uma festa. Tem uma coisa aquele abusado do Damon tinha razão, ela nunca se divertia, ela queria ter uma noite normal, sem preocupações, sem baboseira.
- Hey, o que você tá fazendo por aqui? Digo por AQUI! Você não deveria está em alguma reunião em busca da salvação do mundo?
Damon havia aparecido por trás dela, todo de preto, se misturando perfeitamente com todos ali. Enquanto ela parecia bem deslocada.
- O que é isso? – disse apontando e pegando a bebida das suas mãos, bebeu mesmo antes de saber o que era, escondendo ao máximo a careta.
- Bem, isso é tequila, algo que deixa os humanos mais divertidos, ou não. Mas, eu batizei com algum alucinógeno, do nosso mundo, assim EU consigo me divertir mais. Mas, me diga: o que você faz aqui? Acho que aqui não é lugar para uma princesa, sabe...
- Não é da sua conta. Eu só quis me divertir um pouco, quer dizer, olhe só pra eles, arrumadinhos e bonitinhos, se agarrando sem nem se conhecerem, achando que estão aproveitando a vida ao máximo. O mais incrível é que amanhã eles nem vão lembrar do que fizeram, e eu achando que as melhores coisas você lembrava não é? Eles são uns idiotas.
- Sim eles são, mas sabem dá uma festa, e tem umas músicas legais...
- Se você contar para alguém que me viu aqui eu conto pra todos que você me salvou. Isso vai acabar com sua fama de “Eu sou mau, eu sou um cara mau e não tenho sentimentos, e me acho muito homem por isso’’.
- Haha. Ok, trato feito. Vem, deixa eu te mostrar a parte mais engraçada da festa, você até que tá divertida hoje.
E, assim ela teve uma noite bem diferente das habituais, mas até que foi divertida. Ela tinha feito coisas MÁS, graças á péssima influência de Damon. Mas, ok, ela havia feito isso com uns idiotas que mereciam, mereciam! Nem todo mundo era bonzinho. E para compensar ELE havia feito umas coisas boas.
Ele não podia acreditar que havia gostado da companhia daquela fada. Mas, ele havia. Quer dizer, ela era divertida, e ele não precisava ficar sempre pensando no que ia falar ou o que ia fazer para mostrar o quão perigoso era, era como se ele pudesse ser ele mesmo...Mas o que ele tava dizendo? Devia ser o efeito da ressaca.
- Então, quem nos vamos ajudar e atrapalhar hoje?
- Eu pensei em irmos á uma festa que a festa que a Alice vai dar. Lembra, Alice e Erick, Erick e Alice... – Ela o olhava com aqueles olhinhos brilhantes igual aos de uma criança, cheios de esperança e espanto.
- Damon, é sério? Não foi você que disse naquela fez, sobre diversão e diversão.
- Eu acho que estava errado. Eu andei os observando e...bem, acho que eles realmente se gostam.
- Não sei, ele age tantas vezes como se não gostasse dela. Ele têm umas atitudes de quem não gosta dela...
- Isso é porque ele é um idiota, idiotas são assim, e ele é meio cego também. Tá acostumado a tê-la e ter as outras também, tá acostumado a não achar que vai perde-la, que ela vai ficar esperando por ele até que ele decida ver o que está na sua frente e ser corajoso.
- Desde quando você pensa assim?
- Eu só os observei, Caroline. Vamos, você tem que cumprir sua obrigação de fadinha e ajudar o AMOR A VENCER NO FINAL. Haha
- Ok, mas se você ficar caçoando eu mudo de idéia. Te encontro no lugar de sempre ás 21horas. Tenho que ter cuidado pra Annabella não perceber, ela é um porre.
- Hey, você está linda.
- Obrigada. Você também.
- Pronta pra por em prática o nosso plano?
- Claro! Mas, antes, vamos curtir um pouco. EU ADORO ESSA MÚSICA!
- Dance comigo então, fadinha!
E, de repente a batida extasiante parou e começou a tocar “When you say nothing at all”. Os casais começavam a se juntar na pista, igual naqueles filmes. Era a deixa perfeita pra eles pararem de dançar e por em prática o plano, mas por algum motivo eles queriam continuar dançando.
- Então, acho que agora é a hora perfeita pra por o plano em prática. Vamos, Caroline?
- Vamos, vamos. Olha, ele está olhando pra Alice, mas como um bom covarde não faz nada. Odeio covardes! – E, ao falar se deu conta que não se referia só á Erick.
- Eu vou lá dá em cima dela na frente dele, fica por perto e faça o que combinamos. Espero que os clichês estejam certos quanto ao vê-la com outro e perceber que é um estúpido e está apaixonado e algo assim.
- Vai dá certo. Os clichês são clichês por alguma razão certo?
E, parece que o plano deles havia dado certo afinal, Alice e Erick haviam voltado de sua uma hora de conversa e agora dançavam, felizes, muito felizes.
- Então, acho que deu certo, não?
- Sim! E, foi muito divertido! A cara dele quando você dançava com ela, nossa parecia que ele ia morrer, acho que ele nunca a tinha visto com outro...
- É, ela sempre ficou esperando por ele. Mas, meu charme irresistível fez com que ela pelo menos se interessasse por mim.
- Ah, é claro que sim, garanhão. – revirou os grandes olhos e sorriu.
- O que você disse á ele, afinal?
- Que ele não estava sendo nada sutil na sua demonstração de ciúmes, no começo ele negou, mas depois ele subitamente se abriu comigo. “Eu nunca soube de verdade o que sentia, mas agora vendo-a tão linda assim e com outro, de uns tempos pra cá ela já vem me evitando e dando menos atenção,e agora isso! Eu to confuso, eu só sei que não quero perdê-la” “Bem, você pode não querer perdê-la por dois motivos: Você é um idiota egoísta que só a quer por causa do grande ego e a necessidade de alimentá-lo ou você está apaixonado por ela. Se for a primeira opção está na hora de crescer e deixá-la em paz, se for a segunda tá mais que na hora de ir atrás dela, vai!” E, foi isso, acho que era a segunda opção.
- Sim, eles brigaram, muito, depois ele disse que estava apaixonado por ela e se beijaram e oh, o amor triunfa no final.
- Bem, bom pra eles que não serão obrigados a casar com o elfo mais arrogante e detestável de todos!
- Mas, a maioria das fadas tem uma queda por ele.
- Pensei que você já tivesse percebido que eu não sou como a maioria das fadas.
- É, eu percebi. Mas, então é isso, vou indo.
- Já?
- Não é muito bom que sejamos amigos não é?
- Engraçado. Eu tinha uma certa inveja de vocês, anjos das trevas, pensava que vocês fizessem o que tem vontade de fazer, e não que eram também uns covardes!
- Não sei do que você tá falando.
- Ah, mas eu acho que você sabe sim. Eu sou menos covarde do que você, eu me arriscaria. E, eu tenho mais a perder.
- Ah, claro que tem, você é a garota de ouro. E, pra sua informação eu não sou covarde, eu queria proteger você.
- Mas eu não quero ser protegida! Eu passei minha vida sendo protegida...
- Isso não será fácil. Você tem certeza?
E, então ela o puxou pela gola da blusa preta e o beijou, finalmente e completamente, e finalmente e completamente os dois esqueceram-se de tudo.
                       Beijo,G.





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