Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


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domingo, 7 de outubro de 2012

A minha forma de gritar.

Hoje eu acordei e vi um sol bonito, eu tinha esperança, e sorri. Quando olhei a foto do Renato, sorri e confirmei, nunca havia me sentido tão grata por tê-lo ali. Eu esperei, com um nervosismo aqui dentro, eu vi toda aquela juventude, a minha juventude, unida nas redes sociais, esperançosas, acreditando, tal qual eu. Eu acreditei, e continuei esperando. Mas, a realidade veio a minha porta, as nossas. Ela nem bateu, arrombou, com todos esses fogos que mais parece uma macha fúnebre pra mim.
Eu sempre revidei com a política, mas sempre lutei pelo meu direito de votar, votei quando não era obrigada. Mas, agora, foi pra valer, eu senti a certeza estampada nos meus olhos. Eu nem sou a pessoa mais engajada do mundo, faço o que posso, (ou será que posso fazer mais?), e isso era o mínimo a ser feito. Mas, acho que a sociedade não entende. Eu sinto uma raiva crescente, se misturando com indignação, horror...então vem aquela inércia. Não posso fazer mais nada? Eu quero gritar! Deixo pra fazer isso em uma folha de papel, mas não passa. Eu vi a esperança, eu vi o sol nascer, mas me tiraram isso. A ignorância das pessoas é nosso mau, pagamos pelo o que fizeram com elas. Talvez nem elas tenham tanta culpa assim, olhe o que fizeram com elas. E, novamente farão. Estou de luto hoje. Hoje meu sonho morreu. E, o de vocês também. Amanhã iremos levantar a cabeça, ter orgulho do que fizemos, ter orgulho de existir um cara como Renato Roseno, e continuar a acreditar, um dia, um dia vai ser O dia. Mas, vamos fazer isso amanhã. Hoje eu fico com nosso luto. 

                           Beijo, G.

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