Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

sábado, 22 de setembro de 2012

Pela janela da nostalgia.

Sabe aqueles dias nos quais o passado te invade? Pois é, ele vem assim do nada, quando você percebe se pega pensando nas coisas que já viveu, nas pessoas. Você meio que abre a caixa, e depois que abre todo aquele sentimento te invade, tão perto, tão longe. Eu ainda lembro de como eu achava que nada mudava, que tudo era para sempre. Todas as pessoas, todos os momentos. Mas, não é. Não que eu tenha me tornado cética, longe disso. Mas, agora eu sei que o ‘pra sempre’ não vale para todos, sim, é válido para alguns, mas outros simplesmente se vão, com ou sem motivo, por algum motivo que eu ainda tento entender. ‘É a vida’, vocês dizem, certo? A vida pode ser bonita, mas também pode ser cruel. É meio irônico que eu goste de novidades, odeio está sempre no mesmo lugar, na monotonia, mas tenha medo de mudanças. Perto de sair do colégio eu tinha tanto medo de enfrentar o mundo lá fora, de não ser boa o suficiente, forte o suficiente, ás vezes eu ainda tenho. Deixar meus amigos, ser deixado por tudo que faz parte de mim, mas o que faz parte de você não te deixa, de um jeito ou de outro. A faculdade é bem diferente do colégio, me diziam. Lá eu encontrei abrigo, me encontrei, e aprendi a ser forte, fui testada, a vida vai te obrigando a crescer, é bom, mas não é fácil. Fico aqui com saudade do que não vai voltar, eu ainda sinto aquele aperto, mas eu também penso no que ainda vai vir. Agora o mais importante de tudo é pensar no que eu tenho. Porque sabe como é né, a vida é meio maluca, nunca se sabe o que vai acontecer ao virar a próxima esquina. Eu sempre senti demais em tudo, isso nunca muda. Eu sinto pelo o que deixou de ser, e pelo o que é, pelo o que será. Dizem que você tem que perder algo pra ganhar coisas novas, tem que deixar ir o que não é pra permanecer, mas não deixa de doer por isso. Porém, ao olha a linha tênue do horizonte, passado, presente e futuro se misturando, e você se perguntando se ainda é quem você era, se é quem gostaria de ser, se perguntando se está com quem você deseja está, ninguém que está sozinho. Está só é doloroso. Acho que independente de onde a vida te leva, se você tá com quem deve está vai dá tudo certo. O passado vai, mas fica. O presente é vida. E, o futuro, bem, você tem que fazê-lo ser, e esperar da vida o resto. 
                        Beijo,G.

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