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quarta-feira, 25 de abril de 2012

E sim, você veio.

Eles se conheceram no show do Metro Station. Era uma loucura só, estavam tocando Wish We Were Older, e ele derrubou refrigerante com vodka nela. Ela gritou, e reclamou que havia comprado a roupa especialmente para o show e agora estava cheirando á vodka. Ele ficou se perguntando o que uma fresca daquela estava fazendo no show, mas ele a achou tão linda que depois de uma pequena discussão se desculpou e ofereceu pagar uma bebida. Ela cedeu e aceitou uma coca, tinha algo nele que a chamou a atenção, apesar de também tê-lo achado meio irritante. E assim acabaram conversando a noite toda e cantando, e gritando, e se beijando. Muito. Eles tinham uma sintonia, ou química, como você preferir, muito boa. Ele pegou seu número, mas roubaram sua carteira e o número foi junto. E tentou achá-la, mas não conseguiu. E ela o odiou por não ligar, mas fingiu não ligar, claro. Orgulho era seu segundo nome. Mas o destino é mesmo impressionante, quando ele quer uma coisa ela há de acontecer.
Se encontraram no meio do shopping, ele a viu subindo a escada rolante, e correu como um louco para alcançá-la. Ela não quis conversar, até ele a convencer do assalto, ela era cabeça dura. Depois disso pegaram uma sessão de cinema, foram á livraria, e tomaram sorvete de casquinha. A partir daí não pararam de se ver, eles eram um paradoxo de tentas semelhanças e diferenças. Se divertiam muito, mas também brigavam demais. Jogavam guitarhero, assistiam filmes juntos pelo telefone, faziam duelos de karaokê, faziam guerra de cócegas, e ela o fazia dançar suas músicas preferidas no meio do shopping. Brigavam que nem gato e rato e depois faziam as pazes, e essa parte era muito boa, a raiva meio que era usada como afrodisíaco. Ele amava seu nome ser Kelsey, sua personalidade forte, sua espontaneidade, sua aura de alegria, sua inteligência, sua fidelidade, e até o fato dela ser mimada e implicante, orgulhosa com um coração enorme. Ela amava seu bom gosto, em tudo, seu talento como escritor e como músico, suas contradições, seu jeito bobo, seu sorriso, e o fato dele esconder sua sensibilidade, e o fato de ser um meninão do coração enorme, embora não saísse mostrando por ai, ela amava o jeito que se sentia quando estava com ele, e o amava até quando ele a irritava e era um idiota. Eles eram estranhamente perfeitos um para o outro, eles se completavam.
Ele a pediu em casamento no show do Metro Station, cantando “Kelsey” no palco. Ela enlouqueceu de felicidade. Eles nunca deixaram de ser aquele casal, até porque eles eram mais do que um casal, eles eram amigos, eles eram companheiros, eles pertenciam um ao outro, simplesmente por se amarem, sem pressão nenhuma. Aquilo era amor. Simples e puro, um fazendo loucuras pelo outro, estando juntos em todos os momentos, fazendo loucuras juntos, brigando, fazendo as pazes, perdoando, se beijando na chuva após brigarem, estando juntos em qualquer lugar, se amando em qualquer lugar. Amor era ver a forma que eles se olhavam, após tanto tempo juntos, a forma como se divertiam juntos, a forma como se sentiam por simplesmente estarem um perto do outro.
    Beijo,G.

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