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sexta-feira, 16 de março de 2012

Moulin Rouge.

   Olá, meus lindões. Primeiramente queria desculpar-me pela ausência, e em minha defesa o motivo foi está doentizinha. =( E como forma de me desculpar e matar a saudade vamos de Moulin Rouge.

  Moulin Rouge. Um dos melhores filmes que eu já assisti. Lembro de assisti-lo criança, embora fazia muito tempo que não o assistia. E eu resolvi sentir sua falta e comprá-lo. Que bom que o fiz. Nossa visão de mundo muda conforme crescemos, e eu não lembrava de muitas coisas do filme, hoje pude ver cada detalhe magnífico dele.
  A história me lembra uma espécie de contos de fada só que mais realista e dramático. É final do século XIX, na França,A Belle Époque, a boêmia está em todo o seu esplendor, e o estilo de vida é regrado á liberdade, arte e luxúria. Chistian chega à vila que seu pai tanto recriminou buscando expandir sua vida artística, fazer crescer sua inspiração de escritor. Santini vive ali, é a cortesã mais famosa e desejada do Moulin Rouge, o cabaré mais famoso da região. E em um equívoco os dois se encontram e se apaixonam. Mas não, não é só isso, tem muito mais.
   Começo pelo o enredo que é o que nós faz assistir a todo e qualquer filme. Este é maravilhoso, é dramático, divertido, inteligente, rico, romântico, tem um quê psicodélico, é antigo e atual. A história de amor entre Santini e Christian é do tipo que eu costumo gostar, quebrando as regras, entre todas as possibilidades de não ficarem juntos eles ficam. Também temos a busca pelo sonho, defender os ideais artísticos, o show não pode parar! O filme é repleto de desejos dos personagens, conflitos com o peso de suas decisões, a luta pelo amor, a luta pela arte. Outro aspecto interessante no filme é a metáfora entre a peça escrita por Chistian durante o enredo e o que está se passando verdadeiramente entre eles. São várias temáticas que se juntam e dão tudo que o filme nos mostra. Mais acima de tudo, como Chistian diz, é uma história sobre amor. A temática universal que nunca vai cansar de ser a favorita das pessoas.
  O formato que o filme apresenta é super interessante, vem em forma de uma narrativa musical, os sentimentos e conflitos dos personagens são representados nas músicas, que aliás foram usadas de forma bem interessante,músicas contemporâneas foram pegas e transformadas, dando um ar mais antigo para corresponderem ao romantismo exigido no musical, que aliás não foi um simples musical, cenas de danças incríveis que envolvem can can, tango e até dança hindu também preenchem o filme, tornando-o um verdadeiro espetáculo!
   A atenção aos detalhes mostra como tudo foi feito com perfeição, o cenário, tornou tudo mágico, foi como se misturasse a França boemia com um ar de magia. Eu fiquei com vontade de fugir pra lá, sério. O figurino não fica atrás, principalmente o de Santini, apesar do sensualismo extravasado por ser uma cortesã do Moulin Rouge (e só isso já diz muita coisa) suas roupas tem um quê de princesa, é de dar inveja.
   O filme traduz bem a Belle Époque, mas também tem um quê de magia e surrealismo, como na cena em que Chistian e seus amigos ficam “loucões” (é, vou usar esse termo, achem-no apropriado.rs) com o uso de absinto e vêem a fada verde(Kylie Minogue).  Sabe, Moulin Rouge definitivamente vai para a lista dos filmes super especiais, ele envolve tanta coisa, traz tantos sentimentos, é realmente belíssimo, é encantador. 

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