Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mar dos afogados, parte 2.

Sempre acreditei muito em tudo e em todos, tentei ver o melhor. Pode parecer bonito até, mas nem tudo que é belo faz bem, seria mais fácil se o mundo não fosse do jeito que é. No meio dos sorrisos e palavras sinceras há um mar de mentiras, e como identificar se você não é um mentiroso? Se isso fosse um filme eu estaria naquela parte onde só te resta esperar enquanto o castelo desmoronou. Não gosto de mentiras e não sei por que as pessoas insistem em usá-la, e apesar de cada um ter a sua verdade eu sei quando há uma farsa. Mentiras sinceras me interessam? Mentiras formam um castelo que um dia irá desmoronar em um mar de decepção, e eu ainda nado mal. Errar é humano, não tenho medo dos meus erros sinceros, tenho medo da minha falta de medo em dar a cara à tapa, medo de não ter medo, medo de ter. Pague o preço por ser quem é, pagando pela coragem e força que eu sempre achei ter, que sempre quis ter. Talvez não aja mais lugar para a coragem, talvez eu quisesse ter medo como uma forma proteção. Talvez eu nunca tenha tido essa força toda, ou talvez eu comece a ter agora. Porque eu resolvi não ter medo de ser quem eu sou, e nem de me expor, e nem de mudar.  Nunca gostei muito de mudanças enquanto dicotomicamente nunca gostei da monotonia onde tudo é desinteressante. Talvez mudar seja preciso para ser quem você deve ser. Talvez tudo tenha um motivo, talvez eu só goste de acreditar nisso. Talvez as pessoas recebam de volta o que fazem de bom e de ruim, e talvez eu também só queira acreditar nisso como quando me contaram. Olhei no espelho procurando algo através do reflexo e ainda não achei, talvez eu insista em achar explicação onde não tenha, ou talvez só não possa ver ainda. Tá tudo embaralhado e confuso como no texto. E impotência é difícil para quem não gosta de não ter o controle da situação, como se alguma vez tivesse tido... Algo novo nascia ou só estava se transformando? Não ter medo, ser bravo e corajoso, era o que diziam a respeito dos heróis. Mas somos humanos, podemos titubear, talvez chegasse a hora de algumas mudanças. Mudar sem perder quem você é, mudar para ser quem você é. E uma dica, caso interesse a alguém: não deixe um lixo fazer você sentir-se um lixo. Você tem que saber quem você é, e aceitar descobrir quem você é. Mas é preciso enxergar quem é quem nessa vida, isso é a vida real e o egoísmo costuma cegar as pessoas. Falam que enxergar o erro do outro é fácil, mas o seu não. Talvez esse desespero por achar o erro do outro seja uma forma de aceitar que não tem nada de errado com você. Maldita ou não vulnerabilidade humana. E às vezes não têm, às vezes as pessoas só são pessoas, o que implica em errar, mas às vezes elas só são um lixo mesmo e fazem você crer que é um também. Talvez você só precise de tempo para saber a diferença entre os erros sinceros e os covardes, e para descobrir os seus erros e aprender com estes. Talvez algo acabe para que algo comece, talvez você se perca para depois se encontrar.

                                                           Beijo, G.

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