Compartilhando até dos porquês que nem eu entendo.


Compartilhando os porquês que nem eu entendo.

sábado, 25 de maio de 2013

Sem título porque sim.


E eu sinto a dor de quem carrega toda a sensibilidade do mundo, e pesa tanto que nem as muletas que são os abraços dos meus amigos estão conseguindo me manter em pé. Já diziam que os artistas tinham esse fardo, e talvez por eu achar que seja mesmo sem ser uso essa justificativa. Porque é o que ainda me salva e me mantém sã. Mas toda essa sanidade dói, e no meio de tanto pensar eu só quero dormir. Quem iria dizer que toda a minha sede de vida seria a responsável pela minha constante falta dela, logo eu...E toda essa fome de vida, sonhos e amor me devora, e eu vou sendo devorada pelos os monstros que eu criei. Quando tudo sutilmente desaba, e eu já vinha desabando e não sabia. Onde eu vi beleza e amor eu acreditei e tentei dar ao mundo o que quis receber. A vida não é mesmo justa, e talvez eu não saiba lidar. Talvez eu queira viver no meu mundo de sonhos e na toca do coelho, ou fugir em um balão para onde era uma vez uma garota que foi feliz para sempre.  E agora ela só quer ser feliz por agora, por hoje. Só por hoje poderia ter um arco-íris ao abrir a janela.

                                         Beijo, G.

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